Caderno de brochura com capa dura azul contendo 86 páginas. Manuscrito a lápis com correções em algumas páginas a caneta. A numeração das páginas foi atribuída pelo arquivo IEB e foi convencionada nos cantos superiores, a lápis. As páginas 71 a 86 encontram-se soltas do caderno.
A partir da obra do pintor José Antônio da Silva, do interior paulista, discorre sobre o seu desenvolvimento pictórico e sobre a pintura primitivista. Repercussão da sua obra entre os críticos de arte. Verdadeiros primitivistas se opõem conscientemente à cultura da época. Apegam-se a si mesmos e às suas sensibilidades e não às regras de culturas antigas e tradicionais. Theon Spanudis analisa ainda a importância do primitivismo para as correntes artísticas contemporâneas.
Theon Spanudis retoma, a partir do texto escrito no documento TS-CAD001-001 [A pintura de José Antônio da Silva], algumas análises sobre a obra do pintor. Texto posterior à exposição no instituto dos arquitetos. Opõe-se à crítica que Sérgio Milliet faz, no jornal "O Estado de São Paulo", ao artigo "A pintura de José Antônio da Silva" publicado em "Diálogo". Comparação da pintura de José Antônio da Silva com a de Henry Rousseau, embora produzam em épocas e ambientes culturais diferentes, com a valorização da contemporaneidade do primeiro. Theon Spanudis demonstra desgosto pela presença de determinados pintores como representantes da arte brasileira em exposições internacionais.