A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020

Número de itens encontrados: 1188
Listando itens de 1171 a 1180

Ordenar por


Páginas: 1... 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119

1171
Acervo: A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
Código de Ref.: RB-P42-005
Espécie/Formato/Tipo: ARTIGO DE PERIÓDICO
Título: Sociologia do Sonho
Descrição: Conferência na qual Bastide propõe à Sociologia unificar o psíquico e o social do homem, representados pelo sonho e pelo trabalho, estabelecendo entre esses dois mundos redes de comunicações a fim de verificar até que ponto o sonho prolonga o social e como este alimenta-se de nossos sonhos. Propõe ainda que essa Sociologia do sonho estude a função deste na sociedade e também os quadros sociais do pensamento onírico. Há possibilidade de que a sociedade forneça quadros a esse pensamento a fim de que possa ser socializado. Isso viria provar a ligação entre o conto dos sonhos e o dos mitos, reafirmando os resultados dos estudos etnológicos. A relação dinâmica entre sonho e vida social sofre uma ruptura na civilização ocidental, que não aceita a institucionalização dos sonhos. Bastide demonstra, através de uma concepção estrutural do sonho, que a ruptura não impede a inserção do social no sonho e que este se inscreve nos quadros de uma determinada civilização e em um sistema social específico. A estrutura do sonho pode ser detectada através do estudo das estruturas subjacentes. Estas informam, sobretudo, as imagens dos sonhos dos homens marginais, em grupos ou sociedades em vias de aculturação. Nesta situação o desnivelamento ressalta a diversidade dos quadros sociais, melhor revelando a importância de cada um deles. Baseia a pesquisa nos sonhos de negros da classe baixa e mulatos de São Paulo. Estuda primeiramente a estrutura dos sonhos em si para depois relacionar o sonho com o social, tanto nas sociedades “primitivas” quanto nas ocidentais; em segundo lugar apresenta uma abordagem estruturalista. Conclui que na sociedade ocidental o sonho é lançado no mundo do “imaginário”, que deixa de ser mítico/sagrado para se transformar em algo estranho e assustador.
Localidade: s.l.
Data: 1979
Autor: Roger Bastide
Ver mais detalhes
1172
Acervo: A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
Código de Ref.: RB-P42-006
Espécie/Formato/Tipo: ARTIGO DE PERIÓDICO
Título: Sonho e Cultura
Descrição: Estudo de Antropologia Cultural a respeito do sonho, abrangendo uma análise do “sono e da morte” na qual mostra as posições antagônicas das culturas “primitivas’” e ocidental é uma análise do “sonho e da produtividade”. Através desta, demonstra como os primitivos “naturalizam” o sonho, enquanto os ocidentais, sobretudo após Marx, colocam o sonho fora da realidade concreta e objetiva, visto que, segundo Marx, esta só se realiza através do trabalho. Outros autores também consideraram o sonho do ponto de vista da produtividade, até mesmo Adler, mais preocupado com a Sociologia a par da Psicologia. Segundo Bastide, o sonho é “produtor” em todas as sociedades: de novos traços culturais nas civilizações de “criação contínua” e de maior adaptação do homem na sociedade ocidental. Esta relega o sonho ao domínio do imaginário e o interpreta em termos de cultura, ao invés de interpretar sua cultura em termos de sonhos, como os primitivos. Lembra que o sonho atual é o esfacelamento da imagem e conclui que, apesar das diferenças culturais, encontramos em todas as sociedades uma continuidade, mesmo que subjacente, entre natureza e cultura, sonho e vigília, as quais se interpenetram, sempre dinamicamente. Assinala também que, separando o sonho do real, os ocidentais o desligaram da história e da metafísica. Atualmente unimos o onírico ao imaginário que, através da utopia, encarrega-se de antecipar o futuro. Bastide propõe finalmente o método comparativo para o estudo da confluência entre sonho e cultura.
Localidade: s.l.
Data: 1979
Autor: Roger Bastide
Ver mais detalhes
1173
Acervo: A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
Código de Ref.: RB-P42-007
Espécie/Formato/Tipo: ARTIGO DE PERIÓDICO
Título: O transe
Descrição: Comenta que, através das leituras de Durkheim e Mauss, esboçou uma “Sociologia do transe”, posta em prática com os estudos de religiões africanas e afro-brasileiras, através de suas viagens à África e ao Brasil. Definindo o transe como “fato social”, Bastide acredita ser possível a elaboração de uma “gramática do transe”, onde Sociologia e Psiquiatria unidas lancem as bases de um discurso unificado que permita a compreensão das regras do transe como linguagem simbólica.
Localidade: s.l.
Data: 1979
Autor: Roger Bastide
Ver mais detalhes
1174
Acervo: A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
Código de Ref.: RB-P42-008
Espécie/Formato/Tipo: ARTIGO DE PERIÓDICO
Título: O “castelo interior” do homem negro
Descrição: Estabelece semelhanças e diferenças entre o misticismo cristão e o misticismo politeísta dos negros africanos. Ambos conhecem o êxtase divino e a possessão demoníaca, a possessão pelos deuses e a pelos mortos. Afirma que tanto o africano como o cristão têm uma reação ambivalente com relação aos fatos místicos: a de honra pela eleição e a de medo. Comenta o fato de os americanos negros, principalmente os brasileiros, perceberem as diversidades dos estados místicos, tentando explicá-los através de suas concepções místicas. Assim, eles reconhecem duas espécies de êxtase: a mais calma, acarretada pela incorporação de espíritos ou divindades infantis, onde o iniciado experimenta uma grande alegria ou um estado de quietude e a outra é mais desenvolvida, onde o possuído perde sua personalidade para incorporar a da entidade. Bastide analisa essas duas espécies de transe, concluindo que o ritual de iniciação significa um renascimento: o iniciado deve, portanto, antes de adquirir sua nova personalidade, passar por um estado infantil.
Localidade: s.l.
Data: 1979
Autor: Roger Bastide
Ver mais detalhes
1175
Acervo: A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
Código de Ref.: RB-P42-009
Espécie/Formato/Tipo: ARTIGO DE PERIÓDICO
Título: Transe místico, Psico-patologia e Psiquiatria
Descrição: Texto dividido em três partes: I – Comenta o fato de os fenômenos de possessão terem sido inicialmente estudados por médicos e psiquiatras como fenômenos de histeria, sonambulismo provocado e neurose. Concorda com a tese de Herskovits, segundo o qual o transe místico é um fenômeno cultural “normal” nas sociedades africanas e suas descendentes. As recentes pesquisas de psiquiatras mostram que os cultos africanos no Brasil tinham uma função de ajustamento social para um grupo mal integrado na sociedade global. II – Analisa as duas teses da Psiquiatria com relação ao transe: a primeira considerava as cerimônias religiosas afro-brasileiras um estímulo de morbidade e uma “cultura” do patológico; a segunda considera estas cerimônias uma reação a perturbações mentais, cujas causas não são de origem religiosa, mas onde a religião é vista como método de cura. Analisa ainda a evolução da Antropologia e da Psiquiatria com relação ao estudo do transe místico, ao mesmo tempo em que transcreve as diversas funções da possessão para antropólogos e psiquiatras. III – Analisa as contribuições de antropólogos e psiquiatras no estudo e sistematização de alguns elementos da possessão e verifica como se pode estabelecer relações entre doença física e eleição pelos deuses em determinadas culturas. Comenta a aplicação de certos testes psiquiátricos em possessos de países africanos colonizados, que revelaram um certo grau de sentimento de culpa. Afirma que as causas, formas e conteúdos da possessão se modificam com contatos inter-raciais. Termina solicitando a colaboração de antropólogos e psiquiatras no estudo do transe para que juntos, abandonando os limites de suas ciências, possam formular uma teoria da possessão com as seguintes regras: 1) que ela leve em conta o conjunto de fatos em sua totalidade; 2) que leve em conta também o aspecto diferencial, ordenando as diferenças, sem exceção, em um eixo; e 3) que os cientistas não misturem seus discursos, mas que construam um objeto científico único.
Localidade: s.l.
Data: 1979
Autor: Roger Bastide
Ver mais detalhes
1176
Acervo: A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
Código de Ref.: RB-P42-010
Espécie/Formato/Tipo: ARTIGO DE PERIÓDICO
Título: Prolegômenos ao estudo dos cultos de possessão
Descrição: Tentando analisar a evolução dos cultos de possessão africanos através de bibliografia, Bastide constrói um inventário das funções manifestas desses cultos dentro da sociedade comentando que é possível defini-los de acordo com o momento histórico-social em que aparecem. Analisa e discute as perspectivas funcionalistas e estruturalistas com relação aos transes místicos e aos cultos de possessão. Afirmando que a multidisciplinaridade é essencial ao estudo dos cultos de possessão, Bastide acredita que ainda falta à Etnologia fornecer duas contribuições: a obrigação de situar tais cultos no conjunto da sociedade estudada e a de situar a possessão no conjunto de características da vida individual do possuído.
Localidade: s.l.
Data: 1979
Autor: Roger Bastide
Ver mais detalhes
1177
Acervo: A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
Código de Ref.: RB-P42-011
Espécie/Formato/Tipo: ARTIGO DE PERIÓDICO
Título: Disciplina e espontaneidade nos transes afro-americanos
Descrição: Comenta primeiramente as relações entre os cultos de possessão e o teatro. Em seguida fala da selvageria do transe místico, que deve ser socializado, isto é, encaixado em regras para que possa ser controlado e manipulado no sentido de tornar-se útil à comunidade. Essa socialização é feita através dos rituais de iniciação e controlada pelos sacerdotes que modelarão o transe através do sistema mítico e da educação corporal do iniciado. Afirma que toda a religião africana e afro-americana tem um conjunto de regras para evitar o “transe selvagem”, sendo que “a selvageria é um fenômeno patológico em relação à religião tradicional”. Ressalta que o rito de possessão não tem um caráter de “espetáculo”, como pensam alguns autores. Ao contrário, os ritos são a ordem privada e as cerimônias públicas se realizam apenas algumas vezes por ano. O espetáculo lúdico dessas religiões aparece nas danças, cantos ou músicas e num grau de improvisação que aparece em certos rituais apenas. Assim, se quisermos comparar os cultos de possessão ao teatro, devemos fazê-lo em relação à Comedia dell’Arte, “onde a improvisação dos indivíduos é aceita apenas quando segue um roteiro obrigatório”.
Localidade: s.l.
Data: 1979
Autor: Roger Bastide
Ver mais detalhes
1178
Acervo: A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
Código de Ref.: RB-P42-012
Espécie/Formato/Tipo: ARTIGO DE PERIÓDICO
Título: Postface
Descrição: Comenta o livro Oppression et libération dans l’imaginaire de Althabé, que analisa o “tromba” de Madagascar, transe de possessão por ancestrais membros da nobreza. O Autor acredita que esse transe é uma forma de contestação social, tese criticada por Bastide. Discute ainda a tipologia de Luc dé Heusch, que opõe “adorcismo” a “exorcismo”, tentando correlacioná-la à leitura de Possessão sagrada e Possessão e exorcismo em Moçambique de Luis Polonah. Conclui que devido ao aparecimento de artigos e livros sobre os fenômenos de possessão, devemos considerar a sistemática proposta nesta segunda parte do livro como “uma primeira aproximação do problema”.
Localidade: s.l.
Data: 1979
Autor: Roger Bastide
Ver mais detalhes
1179
Acervo: A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
Código de Ref.: RB-P42-013
Espécie/Formato/Tipo: ARTIGO DE PERIÓDICO
Título: Significado da Psicose na evolução do homem e nas estruturas sociais
Descrição: Mostrando a evolução no estudo sobre a loucura, Bastide afirma que a psiquiatria quase sempre esteve ligada a uma Filosofia para a qual a loucura era considerada como “não-razão”. A loucura era vista como fenômeno de regressão de formas superiores, e a solução positivista consistia na subordinação do indivíduo ao “social”. Num momento posterior, de estudo nosológico da loucura, procurou-se classificar e descrever os diversos “tipos” de loucura. Na fase atual a tese defendida é a de que não existem doenças mas doentes mentais. Alguns pesquisadores, como Jackson, defendem a idéia de que as doenças liberam evoluções inferiores; Dr.Ely define a psicose como regressão da evolução individual, na qual é liberada uma humanidade primitiva. A grande crítica de Bastide a tais concepções consiste no fato de que o pensamento primitivo é socializado, enquanto o pensamento esquizofrênico é puramente subjetivo, sendo a comparação entre ambos uma falsa concepção de evolução do homem. A importância deve ser dada ao estudo das psicoses, que são concomitantemente homólogas e inversas às estruturas sociais vigentes. A tendência médica contemporânea é a “psiquiatrização” de toda a sociedade, pois a loucura é uma “coisa social” e uma construção coletiva.
Localidade: s.l.
Data: 1979
Autor: Roger Bastide
Ver mais detalhes
1180
Acervo: A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
Código de Ref.: RB-P42-014
Espécie/Formato/Tipo: ARTIGO DE PERIÓDICO
Título: Investigação interdisciplinar da doença mental
Descrição: Veja o texto nº 367.
Localidade: s.l.
Data: 1979
Autor: Roger Bastide
Ver mais detalhes


Páginas: 1... 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119