1011
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P28-002
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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O folclore paulista
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Descrição:
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Elogia a iniciativa de Piracicaba que, sob orientação de João Chiarini, incentiva o folclore nas danças e nos desafios. Descreve as danças que compõem o espetáculo, como o “corta-jaca”, e afirma que, como Antonio Candido, preocupa-se com o preconceito contra o folclore em nome da modernidade. (p. 5, c. 9)
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Localidade:
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São Paulo, SP, BRA
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Data:
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2.set. 1947
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Autor:
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Roger Bastide
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1012
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P28-003
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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Folclore francês e folclore brasileiro
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Descrição:
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Analisa as origens ibéricas das “cavalhadas” e “congadas”, suas características e diferenças na França e no Brasil. Procede da mesma forma com as “pastoris”, como com as rezas para curar doenças, Ressalta a maior diversidade de temas nas rezas brasileiras, enquanto na França se concentram nos sofrimentos de Cristo na cruz e nas “doenças sociológicas” advindas das relações entre os homens. Com relação a isso, no Brasil, há apenas rezas contra o “mau olhado”.
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Localidade:
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s.l.
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Data:
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11 abr. 1948
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Autor:
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Roger Bastide
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1013
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P28-004
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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Opiniões sobre o folclore
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Descrição:
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Pensamento da América. Para concluir a respeito do procedimento do sociólogo analisa as manifestações do folclore, em oposição à simples busca de sobrevivências feito reles folcloristas. Bastide utiliza a diversidade regional dos fenômenos folclóricos. As danças brasileiras mudam de nome, de lugar para lugar, desaparecem ou sobrevivem conforme as condições regionais. Cita o “corta-jaca”, o “batuque”, o “cururu” e o “longo”.
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Localidade:
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Rio de Janeiro, RJ, BRA
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Autor:
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Roger Bastide
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1014
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P28-005
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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Variações sobre “tradições populares”
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Descrição:
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Comenta o livro Tradições populares e a metodologia utilizada por Amadeu Amaral, analisando e comparando as manifestações folclóricas européias. O livro dá pouca importância à contribuição da cultura africana, por se basear, principalmente, na tradição oral; a contribuição da herança africana aparece de modo mais acentuado nas danças. Comenta a importância e pioneirismo do Autor e o método que aplica ao estudo do folclore dentro do contexto social.
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Localidade:
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São Paulo, SP, BRA
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Data:
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6 jan. 1949
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Autor:
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Roger Bastide
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1015
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P28-006
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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Os filhos do medo I
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Descrição:
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Análise crítica da obra de Ruth Guimarães sobre o Diabo no Brasil, a partir de enquete efetuada no Vale do Paraíba. Elogia a apreensão científica dos relatos, apesar do caráter literário do trabalho. Discorre a respeito da importância do medo na infância, tema não suficientemente desenvolvido pelos psicólogos. Nota a influência lusa na crença no Diabo e mostra o caráter ingênuo atribuído, muitas vezes, a essa entidade. O estudo desse tema mostra a ligação entre folclore e Sociologia.
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Localidade:
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São Paulo, SP, BRA
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Data:
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1 abr. 1951
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Autor:
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Roger Bastide
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1016
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P28-007
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Espécie/Formato/Tipo:
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PREFÁCIO
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Descrição:
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Considera fundamentais as relações entre Sociologia e Antropologia no estudo do folclore, sendo o estudo das estruturas sociais essencial para a análise. Sobre as origens do folclore brasileiro, mostra que a importação do folclore português ocorreu juntamente com a importação da estrutura social portuguesa. No caso africano tal não se deu, mudando a função dos elementos folclóricos, como o “desafio”. Ressalta o caráter religioso mais do que folclórico dos ritos africanos e afirma ser fundamental a dialética entre cultura e sociedade, devendo-se retornar à História e introduzir o método comparativo na análise do folclore.
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Localidade:
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s.l.
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Data:
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1959
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Autor:
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Roger Bastide
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1017
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P28-008
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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Sociologia do folclore brasileiro I
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Descrição:
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A partir do conceito de “arqueocivilização” de M. Varagna procura estudar o folclore brasileiro em suas distintas expressões e sua distribuição em diferentes áreas. Faz um extenso estudo a respeito do folclore português e da sua adaptação às diferentes áreas geográficas, bem como à formação de um calendário folclórico brasileiro. Desenvolve estudos a respeito da memória coletiva, dando destaque ao antagonismo que existe entre vivos e mortos na concepção européia e indígena. Disserta sobre a autonomia de dois calendários: o folclórico e o cristão. Analisa as características do nomadismo indígena, a função do aldeamento cristão e o papel que teve a música na catequese dos índios, tendo havido uma cristianização dos ritos indígenas. Analisa os aspectos eróticos da dança negra no período colonial e fala da ação das confrarias religiosas na criação de um folclore artificial, com festas religiosas nos engenhos de cana. Comenta a resistência do folclore tradicional, expresso na parte profana dessas festas. Enfatiza ainda a importância da criação de um calendário que estruture o folclore por uma duração socialmente ordenada de eventos. Esses aspectos organizatórios são de extrema importância para o estudo do folclore e seu sincretismo. Afirma que a artificialidade do folclore resulta da adaptação étnica e regional do folclore puro ao Cristianismo. Esse folclore artificial foi criado para suprir necessidades sociais que a instituição religiosa não dispunha, havendo, para tanto, a integração entre a Igreja, os fazendeiros e senhores de engenho e a vida nas fazendas e nos engenhos de cana. Destaca que a catequese se defrontou com um conflito de interesses: a instituição religiosa, preocupada com a conversão e os proprietários de terras e escravos, preocupados com a reprodução da mão-de-obra. Bastide ressalta a influência da maior ou menor riqueza das regiões nas festas anuais, havendo inclusive a criação de “folias”, cuja finalidade era a criação de fundos para tais acontecimentos. A influência da subvenção das festas repercute na duração e freqüência destas no calendário. Finalmente, analisando as várias influências na criação do calendário folclórico, destaca o papel das corporações de ofício bem como da sobrevivência das diferenças raciais e regionais, que permanecem na sua especificidade. Concluindo o trabalho, analisa os quatro momentos de aglutinação das festas folclóricas: o Natal, o Carnaval, Festas Juninas e a Festa do Divino. Para essas datas são atraídas as manifestações não datadas como a magia e a adivinhação. A conclusão de Bastide é a de que houve no Brasil uma adaptação da arqueocivilização à sociedade patriarcal escravista.
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Localidade:
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São Paulo, SP, BRA
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Data:
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18 nov. 1949
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Autor:
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Roger Bastide
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1018
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P28-009
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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Sociologia do folclore brasileiro II
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Descrição:
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A partir do conceito de “arqueocivilização” de M. Varagna procura estudar o folclore brasileiro em suas distintas expressões e sua distribuição em diferentes áreas. Faz um extenso estudo a respeito do folclore português e da sua adaptação às diferentes áreas geográficas, bem como à formação de um calendário folclórico brasileiro. Desenvolve estudos a respeito da memória coletiva, dando destaque ao antagonismo que existe entre vivos e mortos na concepção européia e indígena. Disserta sobre a autonomia de dois calendários: o folclórico e o cristão. Analisa as características do nomadismo indígena, a função do aldeamento cristão e o papel que teve a música na catequese dos índios, tendo havido uma cristianização dos ritos indígenas. Analisa os aspectos eróticos da dança negra no período colonial e fala da ação das confrarias religiosas na criação de um folclore artificial, com festas religiosas nos engenhos de cana. Comenta a resistência do folclore tradicional, expresso na parte profana dessas festas. Enfatiza ainda a importância da criação de um calendário que estruture o folclore por uma duração socialmente ordenada de eventos. Esses aspectos organizatórios são de extrema importância para o estudo do folclore e seu sincretismo. Afirma que a artificialidade do folclore resulta da adaptação étnica e regional do folclore puro ao Cristianismo. Esse folclore artificial foi criado para suprir necessidades sociais que a instituição religiosa não dispunha, havendo, para tanto, a integração entre a Igreja, os fazendeiros e senhores de engenho e a vida nas fazendas e nos engenhos de cana. Destaca que a catequese se defrontou com um conflito de interesses: a instituição religiosa, preocupada com a conversão e os proprietários de terras e escravos, preocupados com a reprodução da mão-de-obra. Bastide ressalta a influência da maior ou menor riqueza das regiões nas festas anuais, havendo inclusive a criação de “folias”, cuja finalidade era a criação de fundos para tais acontecimentos. A influência da subvenção das festas repercute na duração e freqüência destas no calendário. Finalmente, analisando as várias influências na criação do calendário folclórico, destaca o papel das corporações de ofício bem como da sobrevivência das diferenças raciais e regionais, que permanecem na sua especificidade. Concluindo o trabalho, analisa os quatro momentos de aglutinação das festas folclóricas: o Natal, o Carnaval, Festas Juninas e a Festa do Divino. Para essas datas são atraídas as manifestações não datadas como a magia e a adivinhação. A conclusão de Bastide é a de que houve no Brasil uma adaptação da arqueocivilização à sociedade patriarcal escravista.
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Localidade:
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São Paulo, SP, BRA
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Data:
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4/12/1949
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Autor:
|
Roger Bastide
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Ver mais detalhes
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1019
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P28-010
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Espécie/Formato/Tipo:
|
ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
|
Sociologia do folclore brasileiro III
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Descrição:
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A partir do conceito de “arqueocivilização” de M. Varagna procura estudar o folclore brasileiro em suas distintas expressões e sua distribuição em diferentes áreas. Faz um extenso estudo a respeito do folclore português e da sua adaptação às diferentes áreas geográficas, bem como à formação de um calendário folclórico brasileiro. Desenvolve estudos a respeito da memória coletiva, dando destaque ao antagonismo que existe entre vivos e mortos na concepção européia e indígena. Disserta sobre a autonomia de dois calendários: o folclórico e o cristão. Analisa as características do nomadismo indígena, a função do aldeamento cristão e o papel que teve a música na catequese dos índios, tendo havido uma cristianização dos ritos indígenas. Analisa os aspectos eróticos da dança negra no período colonial e fala da ação das confrarias religiosas na criação de um folclore artificial, com festas religiosas nos engenhos de cana. Comenta a resistência do folclore tradicional, expresso na parte profana dessas festas. Enfatiza ainda a importância da criação de um calendário que estruture o folclore por uma duração socialmente ordenada de eventos. Esses aspectos organizatórios são de extrema importância para o estudo do folclore e seu sincretismo. Afirma que a artificialidade do folclore resulta da adaptação étnica e regional do folclore puro ao Cristianismo. Esse folclore artificial foi criado para suprir necessidades sociais que a instituição religiosa não dispunha, havendo, para tanto, a integração entre a Igreja, os fazendeiros e senhores de engenho e a vida nas fazendas e nos engenhos de cana. Destaca que a catequese se defrontou com um conflito de interesses: a instituição religiosa, preocupada com a conversão e os proprietários de terras e escravos, preocupados com a reprodução da mão-de-obra. Bastide ressalta a influência da maior ou menor riqueza das regiões nas festas anuais, havendo inclusive a criação de “folias”, cuja finalidade era a criação de fundos para tais acontecimentos. A influência da subvenção das festas repercute na duração e freqüência destas no calendário. Finalmente, analisando as várias influências na criação do calendário folclórico, destaca o papel das corporações de ofício bem como da sobrevivência das diferenças raciais e regionais, que permanecem na sua especificidade. Concluindo o trabalho, analisa os quatro momentos de aglutinação das festas folclóricas: o Natal, o Carnaval, Festas Juninas e a Festa do Divino. Para essas datas são atraídas as manifestações não datadas como a magia e a adivinhação. A conclusão de Bastide é a de que houve no Brasil uma adaptação da arqueocivilização à sociedade patriarcal escravista.
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Localidade:
|
São Paulo, SP, BRA
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Data:
|
11/12/1949
|
Autor:
|
Roger Bastide
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Ver mais detalhes
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|
1020
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Acervo:
|
A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
|
RB-P28-011
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Espécie/Formato/Tipo:
|
ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
|
Sociologia do folclore brasileiro IV
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Descrição:
|
A partir do conceito de “arqueocivilização” de M. Varagna procura estudar o folclore brasileiro em suas distintas expressões e sua distribuição em diferentes áreas. Faz um extenso estudo a respeito do folclore português e da sua adaptação às diferentes áreas geográficas, bem como à formação de um calendário folclórico brasileiro. Desenvolve estudos a respeito da memória coletiva, dando destaque ao antagonismo que existe entre vivos e mortos na concepção européia e indígena. Disserta sobre a autonomia de dois calendários: o folclórico e o cristão. Analisa as características do nomadismo indígena, a função do aldeamento cristão e o papel que teve a música na catequese dos índios, tendo havido uma cristianização dos ritos indígenas. Analisa os aspectos eróticos da dança negra no período colonial e fala da ação das confrarias religiosas na criação de um folclore artificial, com festas religiosas nos engenhos de cana. Comenta a resistência do folclore tradicional, expresso na parte profana dessas festas. Enfatiza ainda a importância da criação de um calendário que estruture o folclore por uma duração socialmente ordenada de eventos. Esses aspectos organizatórios são de extrema importância para o estudo do folclore e seu sincretismo. Afirma que a artificialidade do folclore resulta da adaptação étnica e regional do folclore puro ao Cristianismo. Esse folclore artificial foi criado para suprir necessidades sociais que a instituição religiosa não dispunha, havendo, para tanto, a integração entre a Igreja, os fazendeiros e senhores de engenho e a vida nas fazendas e nos engenhos de cana. Destaca que a catequese se defrontou com um conflito de interesses: a instituição religiosa, preocupada com a conversão e os proprietários de terras e escravos, preocupados com a reprodução da mão-de-obra. Bastide ressalta a influência da maior ou menor riqueza das regiões nas festas anuais, havendo inclusive a criação de “folias”, cuja finalidade era a criação de fundos para tais acontecimentos. A influência da subvenção das festas repercute na duração e freqüência destas no calendário. Finalmente, analisando as várias influências na criação do calendário folclórico, destaca o papel das corporações de ofício bem como da sobrevivência das diferenças raciais e regionais, que permanecem na sua especificidade. Concluindo o trabalho, analisa os quatro momentos de aglutinação das festas folclóricas: o Natal, o Carnaval, Festas Juninas e a Festa do Divino. Para essas datas são atraídas as manifestações não datadas como a magia e a adivinhação. A conclusão de Bastide é a de que houve no Brasil uma adaptação da arqueocivilização à sociedade patriarcal escravista.
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Localidade:
|
São Paulo, SP, BRA
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Data:
|
18/12/1949
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Autor:
|
Roger Bastide
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Ver mais detalhes
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