Catálogo Eletrônico IEB/USP

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10401
Acervo: Alice Piffer Canabrava
Código de Ref.: APC-TAVA-003
Espécie/Formato/Tipo: CARTA
Descrição: Solicita instruções sobre como proceder para a fundação do núcleo regional da ANPUH em Salvador/BA.
Localidade: Salvador, BA, BRA
Data: 27/8/1974
Remetente: Luís Henrique Dias Tavares
Destinatário: Alice Piffer Canabrava
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10402
Acervo: Alice Piffer Canabrava
Código de Ref.: APC-TAVA-004
Espécie/Formato/Tipo: ENVELOPE
Descrição: Envelope retangular com dois carimbos e um selo no verso.
Localidade: Salvador, BA, BRA
Data: 28/8/1974
Remetente: Luís Henrique Dias Tavares
Destinatário: Alice Piffer Canabrava
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10403
Acervo: Alice Piffer Canabrava
Código de Ref.: APC-TORR-001
Espécie/Formato/Tipo: CARTA
Descrição: Inicia relatando que recebeu a última carta e que vai aproveitar o fato de sua irmã ir à "cidade" para enviá-la alguns volumes de livros. Afirma ainda que irá enviar mais volumes da seção de publicações à medida em que for conseguindo. Adverte que a maioria é escrita por economistas e, em função disso, apresenta bastante matematização. Mas isso não será problema para ela, uma vez que tem professora de matemática em sua casa. Por fim, afirma que na próxima semana irá escrevê-la com mais vagar e que já despachou cinco caixas. Irá também listar os livros sobre bairros que possui e envia um alô muito carinhoso para a Marília.
Localidade: São Paulo, SP, BRA
Data: 2/9/1983
Remetente: Alice Piffer Canabrava
Destinatário: Maria Celestina Teixeira Mendes Torres
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10404
Acervo: Alice Piffer Canabrava
Código de Ref.: APC-TORR-002
Espécie/Formato/Tipo: CARTA
Descrição: Inicia afirmando que demorou à escrever pelo fato de que estava preparando texto para a V semana de História em Franca. Afinal, o prof. Manuel Nunes Dias já a havia convidado várias vezes e neste ano decidiu abrir os trabalhos. Mas afirma estar exausta por conta da coordenação da História da FEA/USP e que trabalha vagarosamente durante o dia, mas quando chega a noite quer somente ir para a cama. Porém, não consegue dormir pelo cansaço excessivo. Relata também ter recebido os dois livros enviados e que leu-os de uma vez, sobre a História de Piracicaba e sobre o pai de Maria C. T. M. Torres. Afirma não aceitar o fato relatado em carta anterior de que somente irá se dedicar ao cuidado de Marília, pois escreve bastante e bem. Afinal, os cartórios de Piracicaba estão aí e há um mundo a explorar. Ademais, o trabalho é a melhor distração e dá a certeza de que se pode ser útil para além do círculo familiar. Relata ter gostado do fato de Marília ter-se casado, destarte ter durado pouco e que a mesma não pode reclamar que a família a tenha impedido de algo. Afinal, quem disse ser necessário ter instrução para ser amado; ter lido Shakespeare? Pena não ter dado certo. Sugere à Mariinha que esta incentive Marília à escrever romances, ajudar em alguma pesquisa, pintar etc., algo em que a mesma possa expressar seus sentimentos. Talvez, desta maneira, se sentisse melhor psiquicamente. Alice P. Canabrava afirma ainda ter lhe arranjado mais livros e que lhe enviará outro do Carlos Borges Schmidt sobre o milho e o monjolo. Afirma ter conseguido estes livros com a viúva de Carlos. Ele, como a mãe de Mariinha, estudaram na escola americana. Porém, o primeiro não frequentou o ensino superior, mas mesmo assim foi um grande pesquisador. Irá enviar à Mariinha a tese de Ronaldo Marcos dos Santos, uma das melhores que já orientou e também a tese de Flávio Azevedo Marques de Saes sobre as ferrovias paulistas. Trabalho muito bom e por ela orientado. Outro trabalho que irá enviar a Mariinha é sobre as populações mineiras, uma vez que nada se sabia sobre os escravos e senhores mineiros; uma sorte ter-se encontrado os códices no convento. Por fim, relata que dos contemporâneos da Faculdade sabe somente acerca de Conceição Vicente de Carvalho, Branca Ribeiro e Olga Pantaleão. Todas estão aposentadas, sendo que Olga está muito doente, semiparalítica, porém com mente perfeita. Ruth Alcântara casou-se com Décio de Almeida Prado e se dedica as lides de mãe e esposa. Quanto à Branca Ribeiro, dedica-se ao estudo das línguas. Terminou italiano, russo e agora se dedica ao árabe.
Localidade: São Paulo, SP, BRA
Data: 26/9/1983
Remetente: Alice Piffer Canabrava
Destinatário: Maria Celestina Teixeira Mendes Torres
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10405
Acervo: Alice Piffer Canabrava
Código de Ref.: APC-TORR-003
Espécie/Formato/Tipo: ENVELOPE
Descrição: envelope quadrado com um carimbo
Localidade: Piracicaba, SP, BRA
Data: 18/1/1984
Remetente: Maria Celestina Teixeira Mendes Torres
Destinatário: Alice Piffer Canabrava
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10406
Acervo: Alice Piffer Canabrava
Código de Ref.: APC-TORR-004
Espécie/Formato/Tipo: CARTA
Descrição: Inicia a missiva afirmando ter recebido o cartão de boas festas e que não escreveu antes pelo fato de que está muito atarefada com a pesquisa sobre a CESP, indo todos os dias para Rio Claro. Deseja à família de Alice P. Canabrava muitas felicidades e por fim pergunta sobre o livro sobre a História da FEA/USP.
Localidade: Piracicaba, SP, BRA
Data: 16/1/1984
Remetente: Maria Celestina Teixeira Mendes Torres
Destinatário: Alice Piffer Canabrava
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10407
Acervo: Alice Piffer Canabrava
Código de Ref.: APC-TORR-005
Espécie/Formato/Tipo: CARTA
Descrição: Inicia elogiando as cartas de Maria C. T. M. Torres, pois são profundamente evocativas. Ela, assim como Alice P. Canabrava, possui o hábito de guardar as cartas recebidas, o que permite, à distância no tempo, sentir o passado e repensá-lo à luz da experiência e perspectiva dos anos. Em seguida relembra que Pierre Monbeig as distinguiu como "as duas melhores", porém nunca obtiveram nota máxima, uma vez que não alcançavam o status de estudante. Afirma que não conseguiam alçar grandes voos pelo fato de que não haviam frequentado um liceu francês. Relembra o fato de que estudaram muito. Alice P. Canabrava devorava De Martonne, Brunhes, Vidal de La Blache e revistas especializadas. Afirma ter estudado mais Geografia e que saiu da Faculdade com muito boa base. Monbeig convidou-a para trabalhar com ele, porém não possuía verba. Alice P. Canabrava comenta que aguardou até conseguir uma oportunidade e que tirou licença de seu cargo efetivo como professora do Grupo Escolar de Araras a fim de ir para História da Civilização Americana com Paul Vanorden Shaw. Excelente pessoa. Porém, como professor, medíocre. Limitava-se a contar as viagens que havia feito pelo América Latina. Matéria nada, somente blá-blá-blá, como se diz. Por fim, pressionado, pelos alunos, saiu e assumiu o cargo de adido cultural dos EUA no RJ. Afirma que Shaw faleceu do coração, pois era muito gordo, nos EUA em uma rápida viagem. A viúva foi morar com a filha, René, casada, naquele país. Shaw havia vindo trabalhar na USP por relações com o Brasil. Seu pai havia morado em São Paulo e tinha uma livraria - livraria Vanorden. Porém, Shaw, ao que consta, nunca escreveu um livro. Afirma estar desolada com a notícia de que Marília rompeu o noivado, afinal eram conhecidos de muito tempo e que estava feliz pelo fato de que Mariinha se empenhava nas pesquisas em Rio Claro, uma vez que há muito o que se fazer em arquivos do interior, nunca tocados por pesquisadores. Afirma que no próximo mês irá a Mariana/MG para participar de uma banca examinadora e depois irá ao Rio de Janeiro, onde passará também três dias em reunião da Comissão Nacional encarregada da edição de uma série de textos comemorativos da Abolição. Relata cansaço, em função dos festejos de final de ano: "última lona", como dizia o Simões de Paula. Mas que vai retomando os papéis e as escrivinhações. Menciona ainda o fato de que houve um evento sobre a Abolição promovido pelo Arquivo do Estado, o departamento de História da USP e o CEBRAP e pede para que Mariinha escreva algo, com antecedência, sobre os escravos de Piracicaba. Questiona se Mariinha recebeu exemplar do livro sobre a História da FEA/USP e se seu currículo ficou a contento. Comenta ainda que não recebeu o cheque e que o mesmo possa ter-se extraviado. Por fim, comenta que as chuvas em São Paulo começaram e que o serviço meteorológico dos EUA emitiu aviso às autoridades brasileiras acerca da possibilidade de chuvas torrenciais. No mais, está grata por poder continuar trabalhando e vai fazê-lo até quando tiver forças.
Localidade: São Paulo, SP, BRA
Data: 20/1/1985
Remetente: Alice Piffer Canabrava
Destinatário: Maria Celestina Teixeira Mendes Torres
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10408
Acervo: Alice Piffer Canabrava
Código de Ref.: APC-TORR-006
Espécie/Formato/Tipo: CARTA
Descrição: Inicia a missiva se queixando de que Mariinha não a escreve mais e se questiona em relação ao que estaria acontecendo. Pede para contar como está e como vai Marília com o companheiro. Afirma ter falado com Mírian Ellis por telefone e que esta se aposentou, pois não suportava mais as hostilidades contra ela provenientes do patriciado e imune à esquerda. Mírian afirmou que está trabalhando com os papéis do arquivo do avô, o senador Ellis, e do pai, o Dr. Ellis Junior, a quem bem conhecem como prof. da USP. Comenta ainda que Mírian pretende escrever um livro sobre o prof. Ellis Junior. Comenta que o prof. Eduardo França se aposentou no ano passado e que promoveram um jantar em sua homenagem em que compareceram 65 pessoas. O Fernando Novais aposentou-se discretamente e continuará seus trabalhos na UNICamp. Relata ainda que esteve em Araraquara para um banca de livre-docência e que gostou muito da cidade. Muito bem cuidada e ajardinada. Deverá ir à Campinas também para uma outra banca. Afirma gostar bastante destas saídas, pois se conversa com os colegas e respira-se outro ar. Comenta ainda que ficou desolada com a morte do Braudel. Tudo indica que tenha sido o coração. Havia recebido há pouco homenagem de historiadores no sul da França e por este motivo não pôde vir ao Brasil na mesma ocasião em que Lévi-Strauss, no mesmo avião de Mitterrand. Muitos o apontam como o maior historiador do século; deixou por terminar a História da França e menciona também o fato de que tiveram a honra de serem suas alunas por três anos. Comenta também sobre o Monbeig, afirmando que também não vai bem de saúde. Quanto ao Gagé, sua saúde vai bem, porém nunca se livrou dos problemas mentais. Plínio Ayrosa faleceu há tempos e Alice não sabe se o museu de etnografia que fundou continua em atividade. Sabe somente que o ensino de língua tupi-guarani passou para a seção de línguas e o ensino de etnologia para as Ciências Sociais.
Localidade: São Paulo, SP, BRA
Data: 26/1/1986
Remetente: Alice Piffer Canabrava
Destinatário: Maria Celestina Teixeira Mendes Torres
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10409
Acervo: Alice Piffer Canabrava
Código de Ref.: APC-TORR-007
Espécie/Formato/Tipo: CARTA
Descrição: Inicia a missiva afirmando que não se lembra desde quando está para escreve-la, mas que tem a impressão de que foi a última a fazê-lo após receber o cartão de Natal de Alice P. Canabrava. Afirma que ficou algum tempo sem escrever e lia com dificuldade em função de uma catarata no olho direito. Foi a Campinas por conta dela e no ônibus quase caiu no para-brisa. Mas o motorista a segurou com tanta força que lhe quebrou o braço. Afirma que agora está tudo bem, pois fez uma cirurgia em que se implantou uma lente. Seu médico afirmou possuir saúde de mocinha. Ela lamenta o fato de não ter também o rosto de mocinha. O médico disse que terá que fazer três meses de tratamento e fez menção à entrevista do Braudel em "O Estado", no qual afirmou: "Não queira envelhecer". Afirma que mesmo assim conseguiu escrever alguns artigos para o jornal de Piracicaba em que menciona a necessidade de parques e proteção ao meio ambiente e também um artigo sobre Luiz de Queiroz. Afirma que a História de Piracicaba que está preparando tem dado o que pensar. Possui o livro do Braudel "Dinâmica do Capitalismo", mas gostaria de ler o livro em que o mesmo trata do capitalismo no século XIX. Sente que faltam leituras em economia e busca provar como os antepassados sesmeiros transformaram-se em empresários e capitalistas. Pede à Alice para que lhe escreva uma longa carta, pois gosta quando fala sobre tudo. Ela, por seu turno, afirma estar na mesma vidinha e que Marília continua dando aulas de matemática e fazendo fama de boa professora e está tomando aulas de pintura. Por fim, dispensa à Alice e sua irmã um grande abraço.
Localidade: Piracicaba, SP, BRA
Data: 4/3/1987
Remetente: Maria Celestina Teixeira Mendes Torres
Destinatário: Alice Piffer Canabrava
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10410
Acervo: Alice Piffer Canabrava
Código de Ref.: APC-TORR-008
Espécie/Formato/Tipo: CARTA
Descrição: Inicia afirmando que gostou do telefonema e que devem comemorar. Falou com o França, que concordou com a ideia. Enviou uma lista à Mariinha na qual constam sete pessoas daquela época. Afirma ter preparado uma notícia com os 29 integrantes da turma matriculada em 1935 e que vai esperar até Outubro para enviá-la ao Estadão. Menciona que o França disse que Maria de Lourdes Duarte Gonçalves mora no RJ e que Branca Caldeira encontra-se esclerosada. Menciona o fato de que também poderão se reunir em sua casa e fazer um chá, como Tina e ela tem o costume. Comenta ter lido o Anuário de 1935-1936 e constatado que a prática dos professores era bem diferente do que haviam proposto. Cita Plínio Ayrosa que não deveria dar textos do Montoya e Anchieta, pois eram extremamente difíceis. Lembra que Mariinha foi exímia tradutora. Afirma que Braudel não escreveu e que o Gagé ainda não havia chegado. Comenta que agora faz sol, mas que nos dias frios fica na cama lendo e somente sai para caminhar por uma ou uma hora e meia, mas que não gosta da estação. Afirma que uma conhecida de Tina faleceu de frio e faz considerações acerca das temperaturas gélidas dos pólos a partir de um trabalho que leu. Pergunta como está Marília; lamenta o fato de esta não ter tido filhos, o que seria uma grande distração para ela e também sobre a matemática. Relembra que era muito boa aluna de matemática, sempre com nota 100, e o professor sempre utilizava sua prova como modelo em classe. Declara ter pensado em prestar exame para matemática, mas constatou que haviam pontos que ignorava por completo e que na subseção de História havia um ponto de lógica. Comprou um livro e devorou-o. Constata que o único professor vivo é o Monbeig, pois quando da vinda para o Brasil era o mais moço. Menciona o fato de que quando Braudel veio para o Brasil, sua esposa, Paulette tinha apenas 21 anos; filha de um rico fazendeiro da Argélia. Afirma que ela era uma tábua, pois não tinha busto e que Braudel era divorciado. Segredo que contara para o Simões de Paula, mas este fizera questão de espalhar. Braudel flagrou a primeira esposa em adultério com o farmacêutico da esquina. Paulette foi uma incansável ajudante de Braudel. Não a toa este ter dedicado tudo o que escreveu à ela. Alice P. Canabrava lembra Mariinha de que, como comentado em carta anterior, Gagé faleceu e se refere à ele como "aquela beleza de homem", "sempre meio louco", mas que falava latim fluentemente, especialista que era em História Romana. Quando ele chegou o Simões de Paula o colocou em História Moderna e Contemporânea e ficou com História Romana, uma vez que a área não possuía concorrentes. Afirma que a casa onde viveu o Simões, a alguns quarteirões da sua, está vazia. Ficou sabendo que os filhos estão brigando pela herança e que lá vive somente um caseiro no porão. Sua biblioteca foi doada para a Faculdade. Para ela, o Simões faz muita falta para a associação de professores universitários, uma vez que não media esforços para imprimir os Anais, mobilizar professores e que em um simpósio chegou a ter mais de mil pessoas, incluindo os alunos. Constata que agora a associação vegeta, uma vez que no último simpósio em Campinas havia pouca gente. Mas afirma ser a única associação fundada fora de instituições oficiais que ainda sobrevive.
Localidade: São Paulo, SP, BRA
Data: 21/8/1987
Remetente: Alice Piffer Canabrava
Destinatário: Maria Celestina Teixeira Mendes Torres
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