1191
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P35-007
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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Apêndice: Estereótipo, normas e comportamento racial em São Paulo, Brasil
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Descrição:
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Descreve o questionário, a amostra e o método utilizado em uma pesquisa realizada em São Paulo cujo objetivo era detectar as mudanças nas atitudes étnicas e nas relações entre brancos e negros, causadas pelo processo de urbanização e industrialização. Comenta os dados obtidos e conclui que: 1) o preconceito de raça ou cor contra os negros e mulatos é coisa estabelecida; 2) os mulatos são geralmente menos expostos ao preconceito; 3) o sexo é fator determinante do preconceito; 4) a igualdade de oportunidade é aceita e as relações amigáveis são bem toleradas, mas as relações íntimas são reprovadas.
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Localidade:
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s.l.
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Data:
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1979
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Autor:
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Roger Bastide
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1192
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P35-008
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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A aculturação formal
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Descrição:
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Veja o texto nº 049.
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Localidade:
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s.l.
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Data:
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1979
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Autor:
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Roger Bastide
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1193
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P35-009
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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A aculturação jurídica
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Descrição:
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Mostra que a preocupação com o Direito Jurídico começou na Inglaterra com o Empirismo ao passo que na França foi estudado como confrontação entre Direito escrito metropolitano e Direitos Consuetudinários indígenas. Porém, o estudo científico e objetivo da aculturação jurídica ainda está para ser feito, embora alguns autores já tenham tratado do tema, como René Maunier, que estudou apenas reflexos dos contatos nas ideologias e “escamoteou” a aculturação; ou Levy-Brühl, que compreendeu os contatos dos sistemas jurídicos através dos dados da Antropologia Cultural. No Brasil, alguns autores que abordaram o tema foram Tobias Barreto, Alberto Torres e Oliveira Vianna, enquanto o maior representante na América Hispânica é Aguirre Beltran. O estudo dos confrontos entre sistemas jurídicos diferentes é, para Bastide, um novo capítulo na Sociologia e na Antropologia jurídicas, sendo Herskovits o primeiro autor a pensar no Direito como fator e matéria de explicação. Considerou-o causa e objeto de aculturação, definindo a situação social e o processo de aculturação.
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Localidade:
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s.l.
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Data:
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1979
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Autor:
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Roger Bastide
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Ver mais detalhes
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1194
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P35-010
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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A aculturação folclórica
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Descrição:
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Parte 1 – Estudo da aculturação portuguesa através do folclore, no qual afirma que o folclore brasileiro não está cristalizado. Não há uniformidade nos nomes que se decompõem e se recriam constantemente, ocorrendo mudanças no calendário do folclore português para haver adaptação à inversão das estações. Para Bastide, o folclore vive em dois planos: o material, com a infra-estrutura de vilas, idade, sexo, estações do ano, festas; e o plano da consciência dos homens como realidade espiritual. Afirma, portanto, que o estudo do folclore é um capítulo especial da memória coletiva. Comenta ainda que os portugueses assimilaram as divindades locais, pois as originais não se adaptaram às condições ecológicas, havendo o desmoronamento de toda uma parte da civilização anterior. Parte 2 – A Igreja não conseguiu impor toda a sua memória coletiva e adaptou o calendário sacro ao profano, dando-lhe um caráter cristão. A Sociologia, segundo Bastide, deve estudar a tentativa de se criar um folclore católico em substituição ao folclore antigo no Brasil. No caso dos índios, sedentarizou-os e misturou-se várias tribos, adaptando-se certos ritos católicos a características autóctones em suas festas. O folclore artificial resultou em um folclore móvel, onde os objetivos iniciais foram orientados para uma época ou finalidade mais próprias. No caso dos negros, ocorreu um choque entre a moral senhorial e a moral da Igreja. O folclore artificial tomou emprestado de outras civilizações alguns elementos utilizáveis, mudando sua função. Ocorreu, além disso, justaposição entre arqueo-civilização e folclore artificial. Termina por afirmar que o folclore necessita de um grupo social, além de um lugar num conjunto estrutural que englobe toda a sociedade brasileira, e que possa localizar sua ação em um calendário fixo num tempo socialmente ordenado. Parte 3 – Analisando a influência do Catolicismo entre os imigrantes portugueses e o folclore, afirma que, no Brasil, ao contrário da Europa, as cidades é que se transformaram em centros místicos, pois são os fazendeiros que possuíam casa nas cidades. A Igreja, por sua vez, permitiu a inclusão de certos elementos folclóricos no conjunto de suas festas, mas não conseguiu impedir que a arqueo-civilização se manifestasse. Os portugueses, dessa maneira, reconstituíram seu tempo folclórico, adaptado a cada localidade. Segundo Bastide, o gênero de vida é mais forte que a vontade dos homens. Exemplo disto é a vigília, desnecessária pelo clima, que subsiste pela necessidade de reunião, com novo significado sociológico. Parte 4 – Afirma que as manifestações folclóricas indígenas, africanas e portuguesas deslocam-se no calendário, fixando-se ao sabor dos folguedos. No norte do Brasil, pela maior influência da Igreja, o ciclo do Natal concentrou um maior número de festas, enquanto no sul, o pólo de atração é a Festa de São João. A superposição e coexistência entre o folclore nacional e o importado tem uma função diferente, pois não impede que os limites os mantenham, isto é, cada folclore originário de um grupo étnico não se confunde com outro. A Festa de São João é de grande interesse para os sociólogos, já que atrai o folclore local para reinterpretá-lo ou usá-lo com significado particular, não retendo quase nunca, integralmente, a totalidade do complexo europeu. A sociedade que possui essas festas não é mais a européia, mas a nova sociedade nascida no Brasil, transformada radicalmente pelas condições sociais.
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Localidade:
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s.l.
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Data:
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1979
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Autor:
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Roger Bastide
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1195
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P35-011
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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A aculturação culinária
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Descrição:
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A alimentação, afirma Bastide, é um traço cultural de muito interesse para a Antropologia, pois se relaciona com ecologia, técnica, vida familiar e religião, como atesta a culinária africana. A cozinha baiana foi muito influenciada pelos africanos, sendo estes, também, influenciados pela cultura dos negros. Da mesma forma como os pratos africanos foram enriquecidos e adaptados à cultura Brasileira, o “caruru” é o exemplo de um prato africano trazido para cá e enriquecido e que retorna à África.
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Localidade:
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s.l.
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Data:
|
1979
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Autor:
|
Roger Bastide
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1196
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P35-012
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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A aculturação literária
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Descrição:
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Cap. 5. Veja texto nº 155.
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Localidade:
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s.l.
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Data:
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1979
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Autor:
|
Roger Bastide
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1197
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P35-013
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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A aculturação religiosa
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Descrição:
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Parte A – Bastide diz que a transformação de uma religião na passagem de uma civilização à outra pode ser voluntária, como no caso das missões, ou involuntária, como no caso das imigrações livres ou forçadas. No exemplo africano, a escravidão destruiu a antiga estrutura familiar, deixando intactas as crenças religiosas, as idéias e os valores, pois a religião é representação coletiva. Além disso, os senhores, preocupados mais com os lucros, provocaram uma cristianização superficial dos escravos. Dessa maneira, Exu aparece em toda a América Latina modificado, pois só permanecem fiéis as divindades ou cerimônias que não contradizem a moralidade comum. No caso do Candomblé, Bastide faz uma análise comparativa do significado de Exu para esta religião e para o Espiritismo de Umbanda, mostrando que na primeira a divindade permanece mais “fiel” a sua origem, ao passo que na segunda ela possui significado e função diversos. Parte B – Os negros na América, embora conservando algumas tradições, foram obrigados a aceitar valores do Catolicismo como meio de ascensão social, o que provocou uma ruptura entre o domínio da vida religiosa e os outros setores da vida social. Em alguns rituais, a resistência em torno de valores místicos fez com que, apesar do sincretismo, não ocorresse uma deturpação dos aspectos fundamentais da religião, como por exemplo, no Candomblé. Entretanto, este constituiu-se numa forma de apadrinhamento das massas exploradas, sendo seus representantes líderes na luta por direitos sociais. Deu-se também a unificação dos Candomblés na Macumba do Rio de Janeiro, enquanto a Umbanda passou a ser considerada uma religião tipicamente brasileira por unir as três etnias. Na África, por outro lado, negros aculturados procuram ocidentalizar suas próprias civilizações. Bastide diferencia, ainda, os efeitos da colonização francesa e inglesa. Reconhece nas novas religiões sincréticas um esforço de reconciliação de antigos e novos valores. Parte C – O sincretismo mágico não obedece às mesmas leis do sincretismo religioso, pois, se este é seletivo, aquele é acumulação de fórmulas e gestos. Bastide afirma que nos cultos existem estruturas lineares, isto é, seqüências de palavras e gestos que seguem uma ordem fixa, e as estruturas irradiantes, conjunto complexo de sentimentos, tendências e atitudes mentais. Os mitos pertencem às duas estruturas por implicarem em uma série de gestos e em estruturas afetivas e intelectuais. Com relação ao estudo de Guiteras-Holmes sobre os mitos indígenas e bíblicos, Bastide entende que, do ponto de vista das estruturas lineares, pode-se estabelecer algumas correspondências. O sincretismo consiste em unir pedaços de história mítica em um todo ordenado num mesmo “modelo” significativo, passando-se das estruturas lineares para as irradiantes, reestruturando-se toda a mitologia e transformando-a em imagem pessimista do minado, mudando o sentido que primitivamente possuía.
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Localidade:
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s.l.
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Data:
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1979
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Autor:
|
Roger Bastide
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Ver mais detalhes
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1198
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P35-014
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Espécie/Formato/Tipo:
|
ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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Mitos e utopia
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Descrição:
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Bastide discute as diferentes posturas e concepções do mito e da utopia conforme vários autores e propõe uma reflexão sobre a natureza da Sociologia do Conhecimento, que pode resolver as divergências e contradições. Discute a posição de Durkheim; Goldmann, que distinguiu “visão de mundo” de “ideologia”; Piaget, que assimilou o mito à ideologia do primitivo e considerou as ideologias de classe um “pensamento simbólico”. Em oposição a ambos, Piaget fala em pensamento operatório, colocando ao cientista o verdadeiro problema que, para Bastide, é o de “estabelecer a unidade de uma certa estrutura mental e de ver como ela age nas diversas sociedades globais ou na multiplicidade dos grupamentos”. Finalmente, com Gurvitch, tem-se a definição de “Sociologia do Conhecimento” pelo “estabelecimento de correlações funcionais entre as espécies, as formas e os sistemas de conhecimento e os diversos tipos de sociedades globais, de grupamentos e de formas de sociabilidade”, que recoloca uma forma de pensamento numa Sociologia pluralista, uma Sociologia da descontinuidade, fazendo a discussão sair do encadeamento em que se debatia. Bastide fala do conhecimento mítico, místico ou existencial nas sociedades pouco diferenciadas e do conhecimento racional, relacionando-os aos modelos cristalizados de Griaule e ao mecanismo desse processo. Este vai da participação mí(s)tica vivida à elaboração dos modelos através do simbolismo, conforme concepção de Lévy-Brühl. Diz que, com a ruptura entre pensamento mítico e pensamento racional, o mito tende para a “concepção do mundo’” e depois para a ideologia. Do ponta de vista da Psicologia, a evolução vai da mitologia comunitária à fragmentação em mitos individuais e à desintegração do indivíduo. Finaliza discorrendo a respeito da fabricação de mitos pela imprensa e pelo cinema.
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Localidade:
|
s.l.
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Data:
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1979
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Autor:
|
Roger Bastide
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Ver mais detalhes
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1199
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
|
RB-P35-015
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Espécie/Formato/Tipo:
|
ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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O Messianismo e a fome
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Descrição:
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Partindo da Geografia da Fome de Josué de Castro, livro no qual o Autor estuda o messianismo e a fome no nordeste do Brasil, Bastide tenta traçar os limites de uma Sociologia da fome. Baseia seus estudos na Sociologia, etnologia, Etnografia e no Folclore, que mostram a importância da alimentação através da festa, definida como banquete ou redistribuição de alimentos. Uma terceira base dessa Sociologia é emprestada da teoria de Kardiner, a partir de Freud. Bastide aproxima messianismo de utopia, mostrando como, em ambos, o aspecto alimentar tem importância primordial, devido à ansiedade criada pela expectativa da escassez. Frisa, porém, que a ansiedade só explica alguns aspectos ou tipos de utopias, assim como parte do messianismo, o qual seria apenas uma das soluções possíveis para a ansiedade alimentar. Exemplifica esses movimentos com a doença das almas dos índios Pawnees e o culto do cargueiro da Nova Guiné. Analisa, por fim, o estudo de Josué de Castro a respeito dos movimentos do nordeste da seca, acatando as causas sociais assim como o regime alimentar e a infra-estrutura econômicas ligada aos fenômenos místicos, que estão na base desses movimentos.
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Localidade:
|
s.l.
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Data:
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1979
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Autor:
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Roger Bastide
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1200
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P35-016
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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O Messianismo malogrado
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Descrição:
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Estudo de movimentos messiânicos falidos, partindo da existência de um messianismo negro nos Estados Unidos e outro africano de origem Bantu. Bastide exemplifica com quatro estudos de caso, cada um com suas características próprias, dando ênfase ao Espiritismo de Umbanda que, segundo ele, tende mais à organização de uma igreja pluriracial do que à criação de um movimento reivindicatório. Discute as causas da ausência de um Messianismo negro no Brasil e dos fatores que favoreceriam seu aparecimento.
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Localidade:
|
s.l.
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Data:
|
1979
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Autor:
|
Roger Bastide
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Ver mais detalhes
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