1201
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P35-017
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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Messianismo e desenvolvimento econômico-social
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Descrição:
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Considerando o “desenvolvimento” centrado no conceito de aculturação, Bastide tenta extrair as grandes linhas de um método que possa servir de base para uma pesquisa sobre as relações entre a religião e o desenvolvimento dos países subdesenvolvidos. Propõe comparações entre as concepções marxistas e os messianismos coloniais, considerando a evolução das idéias sobre a questão e apontando Balandier como inovador no enfoque do Messianismo, ao destacá-lo como uma forma de resistência a dominação e exploração dos povos colonizados. Isso prepara o nacionalismo, reinaugurando uma nova ordem na África. Aponta a diferença entre os messianismos colonial, de “folk” e urbano, situando os exemplos no Brasil e enfocando a oposição entre o Messianismo e o desenvolvimento. Considerando esses e os movimentos de negros norte-americanos, mostra que as reflexões a respeito não podem ser generalizadas devido às inúmeras variáveis com que se apresentam de acordo com a situação de contato. Critica a Ciência por seu retorno às doutrinas de interesse da sociedade ocidental, sobretudo o Evolucionismo, pois ela pode voltar a condenar os movimentos messiânicos, apontando-lhes apenas os fatores negativos, esquecendo-se de seu aspecto sincrético e de suas relações com um possível desenvolvimento dos países subdesenvolvidos. Ressalta a importância de se considerar a passagem do messianismo à seita, caracterizada pela ruptura com o mundo e pelo imobilismo; assim como o de relacionar Messianismo e Utopia nos estudos dos movimentos messiânicos. Sugere, por fim, que o Messianismo pode ser uma tentativa de ajustar valores antigos a novas necessidades.
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Localidade:
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s.l.
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Data:
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1979
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Autor:
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Roger Bastide
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1202
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P35-018
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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Messianismo e nacionalismo na América Latina
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Descrição:
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Partindo da definição de “coito político’” e distinguindo-o da ideologia, Bastide discute o papel dos mitos ou sistemas de idéias, sugeridos pelas infra-estruturas na América Latina. Acredita que o estabelecimento de tipologias de “nacionalismos” dos países subdesenvolvidos só pode ser feito pela comparação aos processos de fabricação dos “nacionalismos”. Fala do Messianismo americano, dos Messianismos espanhol e português, ambos de importação e imperialistas e do Messianismo africano, predecessor do nacionalismo que é anti-europeu, embora guarde resquícios do plano religioso. Salienta que o nacionalismo na América não é expressão das classes oprimidas, mas a expressão da classe colonial branca e, portanto, reflexo do grupo dominante. Afirma que até mesmo o nacionalismo político que se desenvolveu a partir do séc. XVIII está baseado em modelos europeus, sendo portanto um mito, numa nação cuja realidade é também mítica. Segundo Bastide, os “mitos-nacionalistas” só vão se constituir a partir de 1900. Isso é válido para o Brasil e pode ser generalizado para toda a América Latina. Nascido da intelectualidade que em 1916 funda a “Revista do Brasil”, o nacionalismo brasileiro apresenta três etapas: 1 – o desmascaramento pelos intelectuais da “ficção” brasileira; 2 – o forjamento do “mito” da nação brasileira e da cultura nacional, com base no marxismo; e 3 – o nascimento do “nacionalismo duplo”, reflexo do interesse de grupos, podendo ser manipulado pela burguesia ou operariado – com total abandono da população rural, isto é, metade da população brasileira. Essa realidade vale também para os demais países sul-americanos. Para Bastide, o nacionalismo na América Latina foi antes psíquico para depois ser estrutural, ou expressão de uma sociedade. Exemplifica com o peronismo argentino, o nacionalismo mexicano, o peruano e o cubano, este manipulado pela classe média. Demonstra que esse nacionalismo latino-americano, na verdade, permanece um mito, visto que é criador de futuro e não expressão de um presente – é discurso de intelectuais e não integração de todos os setores da sociedade. Além disso, é frustrado consigo mesmo, minado por contradições infernas. Esse nacionalismo é, para Bastide, mais expressão de conflitos psíquicos que de realidades objetivas.
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Localidade:
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s.l.
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Data:
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1979
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Autor:
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Roger Bastide
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1203
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P36-001
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Espécie/Formato/Tipo:
|
PREFÁCIO
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Título:
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Anatomie d’André Gide
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Descrição:
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O texto trata da maneira pela qual Gide procura mostrar-se múltiplo e contraditório ao longo de sua obra, na tentativa de nunca ser totalmente apreendido. Bastide, porém, considera sua obra imóvel e fechada sobre si mesma. Prova-o através da repetição obsessiva dos mesmos temas, embora sob aparência de mudança. Gide analisa o enovelado caos interior, fazendo as personagens sucederem no tempo e dialogarem entre si. A sucessão das personagens é o “desenvolvimento da identidade”, enquanto a multiplicidade é o “desdobramento da unidade do ser”. A partir da idéia de labirinto, que mostra o caráter estático da obra de Gide, a imagem de estrutura musical exprime melhor a obra, visto que “harmoniza o devir e o permanente, a continuidade e a descontinuidade”. Bastide aproxima a obra de Gide, também, da estrutura do sonho, que é semelhante à musical. Fala de como os temas lutam entre si, prevalecendo ora um, ora outro, numa constante flutuação, levados por uma força desagregadora, à qual corresponde uma outra, de recuperação e reconstrução ou identificação. Essa constante procura de si mesmo se revela na “constância das variações”. Bastide discute ainda a questão da criação artística e como Gide se encontra e se descobre através da construção paulatina da própria obra, numa constante alternância de contradições e incoerências, e dos desdobramentos de um mesmo tema. Fala também da “característica analítica” de Gide e de um “processo de simbolização” situado no plano estético. Paris, PUF, 1972.
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Localidade:
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Paris, FRA
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Data:
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1972
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Autor:
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Roger Bastide
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1204
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P36-002
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Espécie/Formato/Tipo:
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CAPÍTULO DE LIVRO
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Título:
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André Gide jardineiro
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Descrição:
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Trajetória, na obra de Gide, de sua paixão pelas plantas, que ora assume, pelo fervor religioso, a identificação com Deus, ora a abandona para tornar-se sensual e “naturalista” (herborista). Gide aprende com a Natureza, em suas experiências de jardinagem e pescaria, a beleza dos híbridos e a si mesmo como mescla de duas culturas diferentes: a protestante e a católica. Segundo a Antropologia Cultural o hibridismo explica os progressos da Humanidade. Mas, como a planta, o homem híbrido precisa de cuidados constantes, sem o que retorna à banalidade original de uma das espécies. Assim, a originalidade de Gide resulta de sua permanente auto-educação e escolha do que considera o melhor em si mesmo. Seu interesse pelo transplante em jardinagem é transposto para a importância da mudança de ambiente para o homem. Assim como a poda é necessária no jardim, Gide defende a seleção natural também em si, para realizar seu lado mais belo e original, em oposição às convenções sociais. A base darwinista dessa filosofia da natureza o distanciou da fé religiosa. In: BASTIDE, Roger. Anatomie d’André Gide. Paris, PUF, 1972, 176p. Trad. M. Cecília de Moraes Pinto, (p. 19-29).
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Localidade:
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Paris, FRA
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Data:
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1972
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Autor:
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Roger Bastide
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1205
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P36-003
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Espécie/Formato/Tipo:
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CAPÍTULO DE LIVRO
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Título:
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O olho vazado
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Descrição:
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Em contradição com esse naturalismo darwiniano, vemos aqui um Gide preocupado em vazar os olhos que lhe mostram o mundo exterior, a fim de mergulhar no livro e na meditação mística, como em Les cahiers d’André Walter. Em seguida, assume a roupagem dos mitos gregos, nos quais o olho representa um papel ambivalente, expresso por duas camadas de símbolos superpostos: a do olho luminoso e a do olho noturno e ameaçador. Chega ao olho cego, esvaziado de desejo, cujo olhar volta-se para dentro, para a consciência iluminante e portanto também participante dessa ambivalência. O olho e o destino do cego são predominantes em Gide, que esmiúça o tema em suas diversas nuances através do “método de alternância” com o objetivo de atingir a lucidez. Aproxima o olho da janela e joga metaforicamente com ambos, com esse mesmo objetivo de exigência da verdade. Assim, vazar os olhos é uma maneira de ver melhor, porque o olho é um instrumento de tentação. Exemplifica com os casos de Édipo e Tirésias. Contudo, Gide, segundo Bastide, não deseja um misticismo fundado na ignorância do mal; para ele é necessário passar pelo “conhecimento trágico” do pecado para chegar a Deus, e mesmo embriagado pelos sentidos vê como necessária a lucidez dessa embriaguez. Para Bastide, que prefere a análise do “conteúdo manifesto” da obra de Gide, sem descer ao latente, não há nos textos desse Autor um dos temas caros aos psicanalistas: o da descoberta, pela criança, dos pais no coito. Contudo, aproxima-o de Édipo, o herói com problemas e em constante busca de sua identidade. In: BASTIDE, Roger. Anatomie d’André Gide. Paris, PUF, 1972, 176p. Trad. M. Cecília de Moraes Pinto. (p. 30-8).
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Localidade:
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Paris, FRA
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Data:
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1972
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Autor:
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Roger Bastide
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1206
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P36-004
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Espécie/Formato/Tipo:
|
CAPÍTULO DE LIVRO
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Título:
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Cinco sonhos de André Gide
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Descrição:
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Para Gide o único olhar lúcido é o olhar cego. Contudo, considera que o sono, através do sonho, ou cegueira simbólica, pode também devolver a lucidez. Segundo Bastide, esse interesse de Gide pelos sonhos e passeios noturnos do espírito nasce da leitura de Freud e eclode pela primeira vez na crise religiosa de 1916, caracterizada pelo misticismo. Mas Gide se fecha e se interessa em ver seus sonhos apenas do ponto de vista de uma psicologia geral e não como descoberta individual. No entanto, considerando o sonho importante para o conhecimento do indivíduo, Bastide interpreta analiticamente cinco sonhos de Gide, na tentativa de penetrar a alma desse homem tão fugidio. Tais sonhos revelam um Gide preocupado com a opinião dos familiares, com medo de não ser um escritor original, cheio de amor próprio, e revelando profundo senso estético; odiando as convenções e medroso das críticas sociais; individualista, narcisista, cioso de sua identidade e sempre em busca de sua consciência moral. In: BASTIDE, Roger. Anatomie d’André Gide. Paris, PUF, 1972, 176p. Trad. M. Cecília de Moraes Pinto. (p. 39-58).
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Localidade:
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Paris, FRA
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Data:
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1972
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Autor:
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Roger Bastide
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1207
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P36-005
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Espécie/Formato/Tipo:
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CAPÍTULO DE LIVRO
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Título:
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O ato gratuito
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Descrição:
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Discordando de Comte e sua crítica à Psicologia Introspectiva, Bastide discorre a respeito da posição de Gide, o qual acredita que o homem pode ser, ao mesmo tempo, sujeito e objeto da observação. Como protestante, Gide recusa a postura dual do Catolicismo institucional, da qual Comte é adepto, mas também receita a introspecção dos protestantes, adotando, para conhecer-se, o método de Narciso. Ou seja, recusa a subjetividade e se contempla como reflexo “exterior” descobrindo-se na multiplicidade desses reflexos, fornecidos pelos olhares dos que o rodeiam, os quais o definem e lhe dão sua significação última. Para Bastide, a única realidade aceita por Gide é a terrestre, daí sua rejeição ao psicologismo, acompanhada de uma crítica da História, a qual trata de um tema sociológico – a apologia do bastardo –, e de outro, filosófico – a apologia do ato gratuito. Bastide comenta a visão/crítica de vários autores a respeito do ato gratuito e a influência deste sobre o católico Mauriac. Mostra que, para Gide, o “ato gratuito” é o ato livre, vindo do eu social, cristalização de hábitos coletivos. Discute a questão, aproximando Gide de Bergson ao destacar o caráter lúdico do ato gratuito de Gide, identificado à “liberdade” bergsoniana, que se confunde com o determinismo. Bastide discorda de L. Pierre Quint neste aspecto, apontando as contradições do crítico, cujas idéias desembocariam na existência de dois tipos de atos gratuitos: o do gênio e o do animal. Gide defende o viver apenas o momento presente, advindo daí sua crítica à memória. Aceitando a definição de A. Daudieu para a psicologia e a ética de Gide – “uma concepção atomística” -, Bastide mostra a oposição entre Gide e Bergson, pois enquanto o primeiro rejeita a memória, Bergson, sendo contra os dissociadores do eu, é o grande defensor da memória no pensamento francês. Enquanto o ato livre de Bergson supõe tensão, esforço, o de Gide suspende a tensão, aproxima-se do jogo e tem sua origem na vida e temperamento do Autor. Conforme Bastide são três as fontes: 1 – o “bovarismo”, ou sua obsessão de fugir ao sentimento de determinismo ao qual todo homem estaria sujeito; 2 – a vontade de violentar-se, fugindo de si mesmo; e 3 – a fuga à sua educação burguesa, que o oprimia na infância e o persegue por toda vida, perdendo-se no jogo e perpetuando o prazer infantil. O ato gratuito é, pois, segundo Bastide, resultado não da realização da unidade do ser vivo, mas de “uma dissociação da personalidade em tendências, desejos, sonhos autônomos, conseqüência do atomismo psicológico e do culto do momento”. In: BASTIDE, Roger. Anatomie d’André Gide. Paris, PUF, 1972, 176p. Trad. M. Cecília de Moraes Pinto. (p. 59-79).
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Localidade:
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Paris, FRA
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Data:
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1972
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Autor:
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Roger Bastide
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1208
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P36-006
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Espécie/Formato/Tipo:
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CAPÍTULO DE LIVRO
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Título:
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Filho de pai desconhecido
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Descrição:
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Referindo-se à sociologia naturalista de Gide, Bastide analisa o tema do bastardo, ou do filho gratuito, como uma crítica à prisão que a família representa. Só o bastardo pode construir seu próprio caminho sem voltar ao passado. Vê também no tema uma exaltação ao presente e uma crítica à memória, gerada pela ancestralidade conhecida e aceita. Tece considerações sobre o tema utilizando a lenda de Teseu e de Édipo na Psicanálise. In: BASTIDE, Roger. Anatomie d’André Gide. Paris, PUF, 1972, 176p. Trad. M. Cecilia de Moraes Pinto. (p. 80-5).
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Localidade:
|
Paris, FRA
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Data:
|
1972
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Autor:
|
Roger Bastide
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Ver mais detalhes
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1209
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Acervo:
|
A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
|
RB-P36-007
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Espécie/Formato/Tipo:
|
CAPÍTULO DE LIVRO
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Título:
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O homem e o segredo
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Descrição:
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Fala da importância do segredo na obra de Gide e das relações entre o segredo humano e a busca de identidade e de proteção contra os outros. Fala da criança e do selvagem: disserta sobre a necessidade de tomada de consciência do segredo íntimo a que o ato gratuito ajuda. Ressalta ainda as relações entre os homens a partir da descoberta dos segredos. Conclui que Gide só trabalha personagens e seus segredos e faz de seus leitores homens que buscam os segredos de Gide. In: BASTIDE, Roger. Anatomie d’André Gide. Paris, PUF, 1972, 176p. Trad. M. Cecilia de Moraes Pinto. (p. 86-94)
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Localidade:
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Paris, FRA
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Data:
|
1972
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Autor:
|
Roger Bastide
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1210
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Acervo:
|
A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
|
RB-P36-008
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Espécie/Formato/Tipo:
|
CAPÍTULO DE LIVRO
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Título:
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A máscara, a festa e a nudez
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Descrição:
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Neste capítulo Bastide reitera o apego de Gide à autenticidade e ao auto-conhecimento, através da análise da máscara, da festa e da nudez. A máscara aparece como símbolo do que se é e não do que não se é. Ela só é permitida, em Gide, para esconder quando sua finalidade é de defesa e não de dissimulação. Quanto à festa, é um momento diverso da realidade no qual as pessoas assumem novas identidades e tem, portanto, a sedução do segredo. Essas ambigüidades entre o irreal e ilusório e seu apego à autenticidade derivam, segundo Bastide, de sua educação cristã e de seu naturalismo. A busca perene da autenticidade se expressa também no tema da nudez, do despojamento aos nossos duplos, que pode chegar ao ponto de eclodir no suicídio. No campo estético a busca da autenticidade levou Gide a abandonar o Simbolismo e adotar o Classicismo, único movimento literário no qual o pensamento transparece na luminosidade das palavras. In: BASTIDE, Roger Anatomie d’André Gide. Paris, PUF, 1972, 176p. Trad. M. Cecília de Moraes Pinto. (p. 95-108)
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Localidade:
|
Paris, FRA
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Data:
|
1972
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Autor:
|
Roger Bastide
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