Catálogo Eletrônico IEB/USP

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1211
Acervo: A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
Código de Ref.: RB-P36-009
Espécie/Formato/Tipo: CAPÍTULO DE LIVRO
Título: A arte como procura da identidade
Descrição: Gide realiza no conjunto de sua obra uma prática de busca de identidade através da arte. Nos Diários descobre que há tantos mundos quanto artistas originais e que cabe a ele, como artista, descobrir o seu; a obra de arte se constitui em sua alteridade. No romance predominará o ato gratuito, a ausência de um fio condutor, mas, como um Lévi-Strauss na sua busca de estrutura por trás dos mitos, e como Proust, Gide procura uma ordem para além das aparências. Enquanto Proust busca essa ordem na eternidade, Gide a procura na identidade. A obra de arte será a expressão do princípio organizatório que é o próprio eu desconhecido – a arte revela o não-formulado e o não-dito. Bastide buscou essa unicidade estrutural sob a multiplicidade dos temas. In: BASTIDE, Roger. Anatomie d’André Gide. Paris, PUF, 1972, 176p. Trad. M. Cecilia de Moraes Pinto. (p. 109-21)
Localidade: Paris, FRA
Data: 1972
Autor: Roger Bastide
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1212
Acervo: A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
Código de Ref.: RB-P36-010
Espécie/Formato/Tipo: CAPÍTULO DE LIVRO
Título: Saul em busca das jumentas perdidas
Descrição: Através de temas que retomam e de outros que só se repetem implicitamente, Gide apresenta a seus críticos, sob a variedade dos mitos, a fixidez dos arquétipos. Indo das imagens bíblicas do Antigo e Novo Testamento, aos mitos gregos e à História Contemporânea, Gide realiza a idéia de aventura e busca própria da predestinação calvinista. O mito de Saul associa-se ao ato gratuito, onde o homem se deifica através do uso da liberdade divina. Bastide descobre a associação estruturada nos temas de Gide, nos quais se reitera não a posse, mas a aventura e a busca da identidade a partir de um ponto zero. Na aventura do Autor se realiza a descoberta de si mesmo. In: BASTIDE, Roger. Anatomie d’André Gide. Paris, PUF, 1972, 176p. Trad. M. Cecilia de Moraes Pinto. (p. 122-30)
Localidade: Paris, FRA
Data: 1972
Autor: Roger Bastide
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1213
Acervo: A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
Código de Ref.: RB-P36-011
Espécie/Formato/Tipo: CAPÍTULO DE LIVRO
Título: O ser e o ter
Descrição: Neste capítulo, Bastide fala do desenvolvimento das idéias de Gide através do conjunto de suas obras e de sua biografia. O tema central da busca de identidade relaciona-se com a dialética entre o ser e o ter e na sua crítica à propriedade. Numa visão anti-calvinista, Gide afirma que a posse, terrena ou celestial, destrói o ser, aproximando-se com esse pensamento de Francisco de Assis. Mesmo no estilo clássico, apresenta o despojamento e a supremacia do ser sobre o ter. Morte e renascimento estão presentes, dando continuidade ao ser, havendo mudança de forma e não de natureza. O Comunismo aparece em Gide como a posse por meio do Estado nesses dois sentidos, Gide seculariza o Calvinismo e se afasta do Catolicismo. A descoberta do ser se dá pela aniquilação do ter e pelo movimento que o associa à trama dos acontecimentos. O Comunismo não propõe a modificação da posse, mas a modificação do possuidor – essa é uma conquista individual. Bastide ressalta finalmente a importância da música na elaboração de frases melódicas que se perpetuam. In: BASTIDE, Roger. Anatomie d’André Gide. Paris, PUF, 1972, 176p. Trad. M. Cecilia de Moraes Pinto. (p. 131-43).
Localidade: Paris, FRA
Data: 1972
Autor: Roger Bastide
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1214
Acervo: A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
Código de Ref.: RB-P37-001
Espécie/Formato/Tipo: ARTIGO DE PERIÓDICO
Título: Un mysticisme sans dieux
Descrição: O misticismo é uma transformação da personalidade onde o sujeito que contempla identifica-se plenamente com o objeto contemplado. Tal fenômeno, no entanto, não aparece “a priori” como essencialmente religioso, pois a instituição mística é uma magnífica exaltação do ser. Discute ainda a razão pela qual o misticismo é encarado por alguns autores como um fato muito geral, enquanto outros o entendem como um fato puramente religioso. Quanto à experiência mística das instituições estéticas, afirma que a teoria estética alemã está muito próxima das instituições místicas. A contemplação da natureza pode determinar representações religiosas e uma espécie de êxtase laico. O Autor que mostra a passagem de nossa suscetibilidade ao lançarmos o espírito sobre a via mística é Rousseau, em seus sonhos. Maine de Bireu, na sua preparação ascética, identifica-se ao êxtase dos grandes santos do Cristianismo, enquanto Amiel nos leva a assistir a uma certa cultura dos “estados místicos”.
Localidade: Paris, FRA
Data: 1975
Autor: Roger Bastide
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1215
Acervo: A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
Código de Ref.: RB-P37-002
Espécie/Formato/Tipo: ARTIGO DE PERIÓDICO
Título: La plongée ténébreuse
Descrição: Pensando no problema do sonho, Bastide questiona se o sonho não é uma espécie de “máquina do tempo” ou volta ao passado histórico das sociedades ditas primitivas. Chega à conclusão de que o sonho é uma tomada de possessão do “passado da humanidade”, como a hipótese da Libido em Freud. É através dela que podemos compreender melhor os mitos antigos e as crenças das sociedades passadas e seus ritos. Considera o sonho, ainda, como fenômeno de regressão à nossa própria “animalidade”. Isto pode ser pensado levando-se em conta as teses bergsonianas da Matéria e da Memória. No sonho todas as lembranças habitualmente abertas pela ação presente podem forçar o limiar da consciência, e o corpo, longe de criar o espírito, será a negação deste.
Localidade: Paris, FRA
Data: 1975
Autor: Roger Bastide
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1216
Acervo: A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
Código de Ref.: RB-P37-003
Espécie/Formato/Tipo: ARTIGO DE PERIÓDICO
Título: Dieu et la Révolutions In: ______________
Descrição: Bastide parte da consideração de que a sociedade moderna, ao contrário da antiga, separou o poder político do religioso, o mundo sagrado do profano e que, entre as revoluções modernas contemporâneas, deve-se considerar as mútuas relações entre eles. Medita sobre as possibilidades de revolução no mundo atual, revendo o pensamento democrático de Rousseau, Robespierre, Montesquieu, Quinet, Tocqueville, suas concepções sobre Deus, o povo e o Estado. Conclui que a democracia atual só é possível através de uma reconciliação entre a Igreja e o Estado, ou entre Deus e a Revolução. Considera o sentimento religioso universal instintivo e, a partir da análise da religiosidade do povo de Quercy e de Estados ateus como a Rússia, condena os movimentos anti-religiosos e anti-clericais. Esses movimentos conseguem apenas destruir a institucionalização da Igreja e transformar a prática religiosa em seitas. O Socialismo, o Comunismo e mesmo a Democracia não devem, portanto, confundir seus programas com a propaganda anti-religiosa. Há hoje, segundo Bastide, um novo Romantismo que procura o poder revolucionário do Cristianismo, um “Romantismo da força e da Fé”.
Localidade: Paris, FRA
Data: 1975
Autor: Roger Bastide
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1217
Acervo: A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
Código de Ref.: RB-P37-006
Espécie/Formato/Tipo: ARTIGO DE PERIÓDICO
Título: La bataille des dieux, In: ______________
Descrição: Veja a tradução para o Português, texto nº 520 e 521. Nota da Pesquisa: o IEB não possui este capítulo em Francês. 808. ______________. L’homme cette machine à fabriquer des dieux. In: ______________. Le Sacré Sauvage et autres essais. Paris, Payot, 1975. Cap. 5, p. 77-82. Ver a tradução para o português, texto nº 522. Nota da Pesquisa: o IEB não possui este capítulo em Francês. 809. ______________. La Mythologie moderne. In: ______________. Le Sacré Sauvage et autres essais. Paris, Payot, 1975. Cap. 6, p. 83-94. O homem moderno multiplicou os mitos, criando, inclusive, o mito da desmistificação. Mas a mitologia moderna caracteriza-se pela estratificação. Bastide mostra que o homem passou da ordem cósmica à ordem histórica, do conhecimento mítico ao conhecimento científico da natureza. Criou mitos novos como “progresso” e “sociedade da abundância”, assim como a ordem cósmica foi substituída pela cronológica, sendo o Surrealismo e o Existencialismo movimentos em que o homem se apóia apenas em si próprio. Bastide identifica na sociedade moderna várias fontes de mito: a Ciência e a tecnologia. Através delas o homem se robotiza e a máquina se automatiza em relação a seu criador. Outra fonte de mitos é o pensamento sociológico sob a forma de utopias, nascidas de contestação da realidade concreta. Conclui que o homem continua um fabricante de mitos, o que não é ruim se tais mitos tendem a completá-lo e não a serem a ele impostos exteriormente.
Localidade: Paris, FRA
Data: 1975
Autor: Roger Bastide
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1218
Acervo: A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
Código de Ref.: RB-P37-008
Espécie/Formato/Tipo: EXTRATO ou TRECHO DE OBRA
Título: Sociologie du rêve.
Descrição: In: BASTIDE, Roger. Le Sacré Sauvage et autres essais. Paris, Payot, 1975. Cap. 8, p. 109-24.
Localidade: Paris, FRA
Data: [1975]
Autor: Roger Bastide
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1219
Acervo: A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
Código de Ref.: RB-P37-010
Espécie/Formato/Tipo: ARTIGO DE PERIÓDICO
Título: Le millénarisme comme stratégie de la recherche d’une nouvelle identité et dignité
Descrição: Bastide distingue três momentos nos movimentos messiânicos e milenaristas: 1) antropológico: resultante da passagem da cultura nativa a civilização ocidental; 2) sociológico: característico da revolta pela exploração do colonizado pelo colonizador; e 3) crítico: que são os movimentos milenaristas modernos. Há, nesses movimentos, a busca de uma identidade desligada da ancestralidade e da ocidentalização imposta. Há também a busca de dignidade coletiva e étnica, mesmo em sociedades multirraciais nas quais tais grupos étnicos são minoritários, assumindo às vezes uma forma nativista ou separatista. O milenarismo moderno busca transformar a religião tribal e de linhagem em religião nacional, segundo o modelo cristão. Bastide conclui que os movimentos milenaristas são adaptativos à situação real e não de revolta ou de contra-aculturação.
Localidade: Paris, FRA
Data: 1975
Autor: Roger Bastide
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1220
Acervo: A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
Código de Ref.: RB-P37-014
Espécie/Formato/Tipo: ARTIGO DE PERIÓDICO
Título: Le Sacré Sauvage
Descrição: Discutindo o problema da crise das organizações religiosas, Bastide afirma que ela decorre de uma não-adequação entre as exigências de experiências religiosas pessoais e os quadros institucionais. Atualmente esse processo converge na direção do “sagrado selvagem”, embora este termo denote uma criação pura, e não repetição. A comparação entre o “sagrado selvagem” das sociedades tradicionais e a nossa civilização permite o estudo sociológico da “domesticação” do sagrado. Nas sociedades “primitivas” o transe é o abandono das crises histéricas e não é violento, consistindo apenas numa troca de personalidade. O “sagrado selvagem” é um apelo divino, e todo ritual é a comemoração de um mito, que o estrutura e o explica. A sociedade e a religião estão em vias de transformar o espontâneo em institucional, já que a religião africana situa-se sob as influências da sociedade em geral. Dessa forma, surge no Rio de Janeiro uma religião sincrética como a Macumba, onde os transes se tornam violentos devido ao estereótipo que se tem com relação a negros e índios. Nesta religião, Exu tem uma importância considerável, sendo considerado “chefe dos Demônios” e não como um mensageiro divino. A melhoria da situação de vida do negro corresponde ao abandono da Macumba em favor de uma nova religião, ou seja, o Espiritismo de Umbanda. Bastide afirma que nas sociedades modernas, quando ocorrem “efervescências” sociais, há lugar também para os movimentos de reforma, que lutam contra a ordem vigente. Aparecem, então, os “deuses sonhados”, que, conforme Desroche são “delírios místicos”. Tais momentos podem tomar-se politizados e dar origem a sociedades utópicas. Nas sociedades modernas, racionais, urbanizadas e massificadas, onde predomina o bem material, diminui o número de crentes na Igreja, mas a “morte” de Deus não significa a “morte’” do sagrado, pois este constitui-se numa dimensão necessária ao homem. É nessa sociedade que surge o “sagrado politeísta” e coletivo, com transes “domesticados”.
Localidade: Paris, FRA
Data: 1975
Autor: Roger Bastide
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