1331
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P41-007
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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Através das penas místicas. A noite do espírito
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Descrição:
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A “noite do espírito” é uma das etapas da vida mística e corresponde a uma fase de grande sofrimento, mesclada pelo peso dos pecados e vícios e pelos favores de Deus. É caracterizada pelas seguintes dificuldades: 1 – doenças; 2 –afastamento de amigos e parentes; 3 – sensação de impotência e desconhecimento de si mesmo; 4 – dúvida; 5 – sensação de estar condenado. 6 – “aridez espiritual”, na qual há o combate entre a unidade mística e a multiplicidade psíquica; e 7 – sensação de ser indigno e ter sido abandonado por Deus, Bastide comenta que, se as “graças místicas” representam uma etapa perigosa porque estas podem desembocar no desenvolvimento do amor próprio, a etapa da “noite do espírito”, ao contrário, faz desaparecer os últimos resquícios de egoísmo. Aquele que consegue ultrapassá-la é um herói e um grande místico, pois compreendeu que o inimigo de Deus é o eu.
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Localidade:
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s.l.
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Data:
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1979
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Autor:
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Roger Bastide
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1332
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P41-008
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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O estado teopático
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Descrição:
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O estado teopático é a última etapa da vida mística e é representado pelo “casamento com Deus”. Somente os grandes gênios religiosos chegam a este estado, que faz parte tanto do Cristianismo como do Islamismo. É caracterizado por uma união permanente, calma e doce, ao contrário do que foi a vida mística antes de atingir este estágio. Os atos místicos são “desindividualizados”, pois a alma está identificada completamente com Deus e as graças sobrenaturais visíveis desaparecem.
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Localidade:
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s.l.
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Data:
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1979
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Autor:
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Roger Bastide
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1333
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P41-009
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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A tese patológica
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Descrição:
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Apresenta várias teorias que pretendiam explicar os místicos como histéricos ou mitomaníacos. Analisa detalhadamente a teoria da “psicastenia” de Pierre Janet, exemplificada em Madeleine da França. Embora Janet proponha uma analogia entre as características clínicas de Madeleine e as de Santa Tereza, Bastide aponta diferenças entre os dois casos, mostrando a impossibilidade de uma generalização da teoria psicastênica. Após comparar alguns traços de verdadeiros místicos com os de doentes mentais, conclui que o misticismo não é uma doença. Se há algumas perturbações psicastênicas nesses místicos, elas devem ser consideradas como “impurezas” a serem eliminadas e não como causas explicativas do misticismo.
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Localidade:
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s.l.
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Data:
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1979
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Autor:
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Roger Bastide
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1334
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P41-010
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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A tese patológica (Continuação)
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Descrição:
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Analisa o desenvolvimento das teorias de alguns psicólogos que estudaram o misticismo: Ribot e seus trabalhos sobre a vontade, Murisier, que em seu livro Les maladies du sentiment religieux vê no misticismo uma das perversões do sentimento religioso, e André Godfenaux, que em Le sentiment et la pensée estuda as relações entre a vida afetiva e a vida intelectual. Bastide afirma que esses autores interpretaram o misticismo com base em “místicos menores”. Afirma que o misticismo não é uma atrofia da atenção e da vontade, nem a esterilização da imagem criadora. Conclui que os maiores erros das teses patológicas são, em primeiro lugar, a generalização e, em segundo, o estudo do misticismo como dissolução, quando na verdade ele é a criação de um novo “eu”.
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Localidade:
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s.l.
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Data:
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1979
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Autor:
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Roger Bastide
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1335
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P41-011
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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O romance do amor místico
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Descrição:
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Após comparar a linguagem do amor místico com a do amor profano, Bastide analisa algumas teorias, dentre as quais a de Freud, que explicam o sentimento religioso e a vida mística como derivações do erotismo. Argumenta que muitas vezes o erotismo pode se aliar ao misticismo, mas este não abarca apenas o desejo sexual, ao contrário, os místicos provam diversos tipos de amor, como o maternal e o filial e a compaixão. Afirma que o amor místico é um sentimento muito complexo, capaz de transformar Deus em pai, filho, esposo, amigo e mestre. Em seguida, Bastide questiona sobre a propriedade da utilização do termo “amor” para o sentimento místico e analisa a linguagem utilizada pelos místicos. Esta somente deve ser entendida como uma alegoria, pois a linguagem convencional não é capaz de exprimir a verdadeira natureza do fervor místico.
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Localidade:
|
s.l.
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Data:
|
1979
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Autor:
|
Roger Bastide
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1336
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P41-012
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Espécie/Formato/Tipo:
|
ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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A explicação psicológica
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Descrição:
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Analisa algumas teses psicológicas que tentam explicar os fenômenos místicos, como a que vê o êxtase como fenômeno sinestésico e a teoria emocional. Aponta os limites das explicações psicológicas ao afirmar que não se pode medir a genialidade de um místico por sua maior ou menor aptidão para uma vida inconsciente. Conclui que o estudo do misticismo carece de explicações sociológicas na medida em que a existência de um “gênio” místico depende também de uma coletividade que o reconheça como tal.
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Localidade:
|
s.l.
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Data:
|
São Paulo
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Autor:
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Roger Bastide
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1337
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
|
RB-P41-013
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Espécie/Formato/Tipo:
|
ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
|
A explicação sociológica
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Descrição:
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Contrariando as teses que encaram o misticismo como a mais alta forma de individualismo religioso, Bastide aponta algumas características sociais do fenômeno místico. O Deus que o místico encontra dentro de si é o tradicional e é através de dados fornecidos pela tradição que se constrói a vida mística. As imagens, a moral ascética, a oração e até mesmo os sentimentos são condizentes com a tradição da Igreja. Porém, a despeito da influência social, a experiência mística, que faz os grandes gênios, depende da originalidade com que estes dão forma à “matéria” social. O misticismo enquanto aperfeiçoamento e virtude criadora resulta no que Bastide chama de “gênio”, oposto ao “místico de imitação”.
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Localidade:
|
s.l.
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Autor:
|
Roger Bastide
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1338
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P41-014
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Espécie/Formato/Tipo:
|
ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
|
“Conclusões”
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Descrição:
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Após uma breve retrospectiva das principais teses analisadas no livro, Bastide conclui que o misticismo é um fenômeno raro e,quando ocorre, torna-se um “método de vida e método de conhecimento, tentativa de conquista do homem sobre o homem, esforço de negação e ao mesmo tempo esforço de libertação, e tentativa heróica enfim, para, ao ultrapassar-se, ultrapassar consigo o mundo e, numa intuição exaltante, se o mundo tem um para-além, chegar até lá.”.
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Localidade:
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s.l.
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Data:
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São Paulo
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Autor:
|
Roger Bastide
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1339
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
|
RB-P42-001
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Espécie/Formato/Tipo:
|
ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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Introdução
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Descrição:
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Trata das relações entre sonho e loucura, transe místico e histeria e das diferenças entre eles. Recusa-se em confundir sonho, transe e loucura, fenômenos que pertencem a um “mundo-outro” e tão bem entendidos pelos primitivos, que estabeleceram intercomunicação entre esses três domínios. Nessas sociedades o “tempo do sonho” se relaciona ao “tempo do mito”, havendo um paralelismo e uma simetria entre o pesadelo e a loucura, o sonho bom e o adornismo. Isso permite ao louco, à semelhança do indivíduo em transe e o que sonha, tornarem-se os intermediários privilegiados entre o mundo sobrenatural e a natureza. As sociedades ocidentais, ao romperem esses três canais de comunicação, consideram o sonho, o transe e a loucura três fenômenos totalmente estranhos e assustadores.
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Localidade:
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s.l.
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Data:
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1979
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Autor:
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Roger Bastide
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1340
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Acervo:
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A Produção Intelectual de Roger Bastide - DRP020
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Código de Ref.:
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RB-P42-002
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Espécie/Formato/Tipo:
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ARTIGO DE PERIÓDICO
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Título:
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O sonho
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Descrição:
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Refere-se à ausência de uma história do homem noturno, à fugacidade do sonho e à capacidade do homem em controlá-lo. Bastide propõe uma “Sociologia do sonho”, que verificaria, empiricamente, que as preocupações de vigília são retomadas no sonho. Isso corresponde à penetração do “social” naquilo que se considera o “subjetivo puro”. Para Bastide, a técnica de “história de vida” só é completa quando inclui o sonho. Afirma que entre o mito e o sonho há um jogo dialético, sendo que o mito pode se modificar através do pensamento onírico, de modo a responder à diversidade das situações aculturativas sucessivas. Aponta a existência de uma inter-influência entre sonho, algo pessoal e “mito-sonho”, fenômeno coletivo.
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Localidade:
|
s.l.
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Data:
|
1979
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Autor:
|
Roger Bastide
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