Em antecipação à inauguração da exposição individual de Alfredo Volpi no Museu de Arte Moderna, o texto mostra a trajetória do artista. Trinta quadros foram selecionados e Theon Spanudis destaca o pertencimento dessas obras à última fase do desenvolvimento artístico de Volpi. Depois de reconhecido como um grande impressionista, o pintor se desliga da dependência da realidade visível e busca cores, formas e ritmos mais puros a partir da exploração de aspectos das artes populares.
Texto incompleto, continuação de TS-CAD002-003. Destaca aspectos da pintura de José Antônio da Silva que o levam a concluir que o pintor é verdadeiramente brasileiro, pelo discurso de suas pinturas, com manifestações de movimento e sincretismo. Compara-o a Dounier Rousseau (o pintor francês Henry Julien Félix Rousseau) exaltando suas semelhanças e diferenças. Critica a preferência da crítica por outros primitivos e também a determinados artistas que costumam ser escolhidos para representar o Brasil em exposições internacionais de arte.
Anotações apontando necessidade de estudo sobre o pontilismo na obra de José Antônio da Silva. A partir da identificação de que esse fenômeno nem é cópia direta dos pontilismo europeu postimpressionista nem tem caráter apenas decorativo, urge compreender a particularidade dessa técnica.
Caderno de brochura com 304 páginas, capa dura de cor vermelha e preta. Manuscrito a lápis e com algumas correções a caneta. A numeração das páginas foi atribuída pelo arquivo IEB e foi convencionada nos cantos superiores, a lápis.
Análise da produção artística de Volpi posterior a 1948, época em que o pintor começa a se expressar por cores e tonalidades puras, abandonando progressivamente o naturalismo em suas composições. Theon Spanudis dialoga com a crítica feita em 1944 por Mário Schenberg sobre Alfredo Volpi e com Lourival Gomes Machado. O autor não considera a pintura de Volpi popular, primitiva ou ingênua. Nessa etapa, a cor não tem mais a finalidade de sensibilizar. Sua finalidade é si mesma, torna-se autossuficiente.
Trecho de declarações de Mário Pedrosa ao jornal Tribuna de Imprensa de 26 de dezembro de 1953. Indica preferência do público em prêmios nacionais por três pintores: Di Cavalcanti, Alfredo Volpi e Tarsila do Amaral.
Transcrição de texto atribuído a Sérgio Milliet sobre a pintura de Alfredo Volpi. Valorização da técnica e do lirismo e refutação da idéia de ingenuidade e inocência criadora na obra do pintor.
Localidade:
s.l.
Autor:
[Sérgio Milliet da Costa e Silva] / Theon Spanudis