Conferência pronunciada em debate organizado pelo Conselho Artístico do Museu de Arte Moderna. Voltada para artistas, críticos de arte e intelectuais sobre a obra de Alfredo Volpi. A novidade de Volpi é o uso da cor; usa expressões como "cor concreta" e "concretização da cor" para qualificar esse uso. No seu desenvolvimento postimpressionista, o pintor abandona a terceira dimensão e a tonalidade. Composições em horizontais e verticais, fase universalista, com ou sem o pretexto das casas. Debate com os críticos que pensam a obra de Volpi como comandada pelo inconsciente, como se fosse resultado de acaso.
A partir da obra do pintor José Antônio da Silva, do interior paulista, discorre sobre o seu desenvolvimento pictórico e sobre a pintura primitivista. Repercussão da sua obra entre os críticos de arte. Verdadeiros primitivistas se opõem conscientemente à cultura da época. Apegam-se a si mesmos e às suas sensibilidades e não às regras de culturas antigas e tradicionais. Theon Spanudis analisa ainda a importância do primitivismo para as correntes artísticas contemporâneas. Texto incompleto, continua em TS-CAD003-002.
Caderno de brochura com capa dura de cor azul, total de 64 páginas. Manuscrito a caneta. A numeração das páginas foi atribuída pelo arquivo IEB e foi convencionada nos cantos superiores, a lápis.
Em antecipação à inauguração da exposição individual de Alfredo Volpi no Museu de Arte Moderna, o texto mostra a trajetória do artista. Trinta quadros foram selecionados e Theon Spanudis destaca o pertencimento dessas obras à última fase do desenvolvimento artístico de Volpi. Depois de reconhecido como um grande impressionista, o pintor se desliga da dependência da realidade visível e busca cores, formas e ritmos mais puros a partir da exploração de aspectos das artes populares.
Texto incompleto, continuação de TS-CAD002-003. Destaca aspectos da pintura de José Antônio da Silva que o levam a concluir que o pintor é verdadeiramente brasileiro, pelo discurso de suas pinturas, com manifestações de movimento e sincretismo. Compara-o a Dounier Rousseau (o pintor francês Henry Julien Félix Rousseau) exaltando suas semelhanças e diferenças. Critica a preferência da crítica por outros primitivos e também a determinados artistas que costumam ser escolhidos para representar o Brasil em exposições internacionais de arte.
Anotações apontando necessidade de estudo sobre o pontilismo na obra de José Antônio da Silva. A partir da identificação de que esse fenômeno nem é cópia direta dos pontilismo europeu postimpressionista nem tem caráter apenas decorativo, urge compreender a particularidade dessa técnica.
Caderno de brochura com 304 páginas, capa dura de cor vermelha e preta. Manuscrito a lápis e com algumas correções a caneta. A numeração das páginas foi atribuída pelo arquivo IEB e foi convencionada nos cantos superiores, a lápis.